Segundo o coletivo artístico Aubhaus, que organiza o festival, com este intercâmbio, o Fenda assume "definitivamente" a sua dimensão internacional, "consolidando-se como uma plataforma de referência no panorama ibérico e europeu", indica o comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Numa edição que passa a dedicar-se exclusivamente à arte pública, "como espaço de criação, crítica e participação comunitária", que reforça "Braga como um laboratório de experimentação urbana contemporânea", o cartaz conta ainda com artistas como os portugueses Kruella D'Enfer e Akacorleone, o espanhol Taquen e a estoniana Maria-Liisa Leonidov.
A organização sublinha igualmente a expansão do festival a territórios periurbanos, designadamente às freguesias de Tebosa, Real e São Mamede de Este, o que diz ser uma "clara aposta na descentralização cultural e na democratização do acesso às artes".
Este ano, o Fenda apresentará também um guia digital pioneiro, que mapeia a arte pública existente em Braga e propõe novas formas de apropriação do espaço urbano em transformação, incluindo a criação de galerias temporárias em tapumes de obras no centro histórico.
A programação reúne ainda artistas portugueses e estrangeiros como Ele Zissou, de Espanha, Ruído, MIN, Oaktree e Diogo Matos, além do projeto de intercâmbio Braga--Cali, com o artista Mesek.
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