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Intervisão, a 'Eurovisão de Putin', "despertou grande interesse" na SCO

Vladimir Putin adiantou que o concurso internacional de música Intervisão, a alternativa russa à Eurovisão, "despertou grande interesse" junto dos países da Organização de Cooperação de Xangai. O evento deverá decorrer este mês.

Intervisão, a 'Eurovisão de Putin', "despertou grande interesse" na SCO

© SERGEY BOBYLEV/POOL/AFP via Getty Images

Márcia Guímaro Rodrigues
01/09/2025 12:05 ‧ há 16 horas por Márcia Guímaro Rodrigues

Cultura

Rússia

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, revelou que o concurso internacional de música Intervisão, uma alternativa russa ao Festival Eurovisão da Canção, tem "despertado grande interesse", incluindo junto dos países da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês). 

 

"O concurso já despertou grande interesse. Artistas de muitos países, incluindo os representados na reunião de hoje, confirmaram a sua presença", sublinhou o presidente russo durante uma reunião da SCO, esta segunda-feira. 

A Organização de Cooperação de Xangai, recorde-se, foi fundada a 15 de junho de 2001 e os seus membros incluem, além da República Popular da China, a Rússia, a Índia, o Paquistão, o Irão, a Bielorrússia, o Cazaquistão, o Quirguistão, o Tajiquistão e o Uzbequistão, representando aproximadamente 40% da população mundial.

Para a reunião deste ano, foram também convidados os líderes de vários países, como a Mongólia, Azerbaijão, Arménia, Camboja, Maldivas, Nepal, Turquia, Iraque, Turquemenistão, Indonésia, Laos, Malásia e Vietname.

Em junho, a organização da Intervisão adiantou à agência estatal russa TASS que, "este ano, 20 países participarão no concurso", sendo eles o "Azerbaijão, Bielorrússia, China, Colômbia, Cuba, Egito, Índia, Cazaquistão, Quirguistão, Qatar, Rússia, Arábia Saudita, Sérvia, África do Sul, Tajiquistão, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Uzbequistão, Venezuela e Vietname".

O concurso deverá realizar-se na Live Arena, em Moscovo, no dia 20 de setembro de 2025.

No passado dia 3 de fevereiro, Putin assinou um decreto para permitir a realização da Intervisão, com o vice-primeiro-ministro Dmitri Chernyshenko a ser designado líder do comité organizador. A decisão surgiu três anos após a Rússia ter sido excluída da Eurovisão devido à invasão na Ucrânia.

Durante a era soviética decorreu um concurso com o mesmo nome entre os países aliados da URSS, tendo depois da queda do bloco sido feitas várias tentativas para reativar o formato.

Desde a queda da URSS, a televisão russa tem transmitido vários programas com o mesmo nome, em menor escala. Em 2014, a Rússia anunciou a sua intenção de relançar o concurso, mas sem sucesso até ao momento.

23 participações e uma vitória: O percurso da Rússia na Eurovisão

A Rússia participou na Eurovisão de 1994 a 2021 e chegou a vencer o concurso europeu em 2008, com Dima Bilan e 'Believe'. No ano seguinte, o evento realizou-se em Moscovo.

Além da vitória, o país conseguiu outros bons resultados na Eurovisão. Em 2010, 2006, 2012 e 2015 conseguiu o segundo lugar. Já em 2023, 2007, 2016 e 2019 ficou em terceiro lugar.

A 25 de fevereiro, um dia após o início da invasão russa da Ucrânia, a União Europeia de Radiodifusão (UER), que organiza a Eurovisão, anunciou que "nenhum artista russo" iria participar no concurso.

"Esta decisão reflete a preocupação de que, perante a crise sem precedentes na Ucrânia, a inclusão da Rússia no concurso deste ano traria descrédito à competição", disse, na altura, a UER.

Leia Também: Artista da Eurovisão boicota própria música até expulsão de Israel

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