Paredes de Coura é o "Natal em agosto". Tem de se ir "uma vez na vida"

Ao Festival Paredes de Coura vai-se com a família fazer "o Natal em agosto", enfeitado de biquínis e coloridas boias gigantes, vai-se pelo cartaz, "tem de se ir pelo menos uma vez na vida", pelo ambiente e pelos sorrisos.

Paredes de Coura music festival in Portugal

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Lusa
13/08/2025 17:49 ‧ há 2 horas por Lusa

Cultura

Paredes de Coura

"Nem vimos bem pelo cartaz. É pelo ambiente, pela semana de férias, por esta capacidade que o sítio tem de nos relaxar. É como o Natal em agosto. Juntamos várias gerações. Os adultos mais tolerantes, não são tão críticos, e os miúdos não nos põem de parte", descreveu, em declarações à Lusa, Maria José Oliveira, de 59 anos.

 

Para a profissional de seguros de Leiria, o festival reúne a "geração não se nota a idade", onde todos convivem com todos.

"No parque de campismo, as tendas estão todas juntas porque não cabem mais, mas ninguém se zanga com ninguém. O local tem esta capacidade de nos relaxar", garante, explicando que a encontram todos os dias na praia fluvial do Taboão, no sítio onde estacionou o unicórnio insuflável com uma corda amarrada a uma árvore.

Maria José Oliveira deslocou-se de Leiria, com um grupo de 13 pessoas, todos da família: são quatro jovens, a mais nova com 16 anos, e nove adultos, numa experiência repetida desde 2022 na vila minhota de Paredes de Coura, no distrito de Viana do Castelo.

"O que importa é estar com a família. E este momento zen que nos desliga do dia-a-dia é fundamental", esclarece, indicando que o grupo quer ver Vampire Weekend, Linda Martini, Capicua e Dino d' Santiago.

Neste Natal, não há "horário para nada, cada um faz o que quer, come o que quer" e "não há planos nem compromissos".

A familiar Mariana Nogueira, de 46 anos, deslocou-se de Vila Franca de Xira e destaca a ausência "daquele olhar de lado" para os cotas, "como às vezes acontece em concertos".

"Os mais velhos não se sentem desrespeitados. Vou sempre daqui com a esperança muito renovada nas gerações mais novas. Não há pressa de chegar à frente de ninguém", vincou.

Daniel Fortunato, engenheiro de 28 anos vindo de Lisboa, chegou a Paredes de Coura "basicamente forçado" por um casal amigo que tinha estado presente noutra edição e garantiu a experiência como "muito agradável".

Está de calções de banho, junto ao rio, e não parece contrariado: "Sim, passados três dias já me sinto menos contra a vontade", ironizou, destacando "a 'vibe', o convívio com os amigos, as pessoas simpáticas e a música, em particular Franz Ferdinand e Vampire Weekend.

Mariana Encarnação, de 25 anos, visitou o festival pela primeira vez em 2023 e este ano repetiu por causa do "cartaz muito apelativo" e porque a primeira experiência "foi muito agradável".

Pelo "ambiente, pelo companheirismo, por toda a gente muito simpática e pelo bom ambiente", a estudante de design gráfico deixou um conselho: "Acho que é uma coisa que tem de se fazer uma vez na vida".

João Menezes, de 51 anos, marcou presença com a namorada Cygny, da mesma idade, "pelo cartaz e pelo sítio". Ele vai na terceira vez no Paredes de Coura, lembra-se de 2011 e dos Pulp, e este ano quer ver Air e King Krule.

O cantor, 'rapper' e compositor inglês foi também quem atraiu Marta Marques, de 21 anos, estudante de Economia e Ciência Política, de Lisboa.

"É o meu artista preferido, e o ambiente [do festival] já tinha ouvido dizer que era bom", refere.

A amiga Patrícia Martins, estudante de 22 anos, diz que "estão a gostar bastante".

Leia Também: Paredes de Coura arranca hoje com Samuel Úria e Vampire Weekend

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