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"O Farol' é uma homenagem ao meu pai, que é sempre o meu guia"

Buba Espinho é concorrente do Festival da Canção de 2024 e sobe ao palco já no próximo sábado, dia 2 de março.

"O Farol' é uma homenagem ao meu pai, que é sempre o meu guia"

A 58.ª edição do Festival da Canção já começou e no próximo sábado, dia 2 de março, decorre a segunda semifinal. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Malmö, na Suécia.

O Notícias ao Minuto falou com os artistas em competição, entre os quais está Buba Espinho.

Tal como recorda a RTP, Buba Espinho é um jovem cantor natural de Beja, que "desde cedo vive e sente a música de raiz intensamente, pela mão do pai, também músico, que lhe transmitiu a importante missão de a preservar".

O jovem alentejano é um dos mais importantes porta-vozes da atualidade da música tradicional portuguesa, com um repertório que vai desde o Cante ao Fado e da música pop às sonoridades mais urbanas e atuais.

Depois do grande sucesso no dueto com os D. A. M. A., com a sua 'Casa', e de diversas atuações ao vivo como convidado de grandes artistas como Rui Veloso, Ana Moura ou António Zambujo, Buba Espinho está agora na estrada com o novo disco 'Voltar'. 'Ao teu ouvido', com Bárbara Tinoco, é o mais recente êxito e pode ser ouvido em qualquer estação de rádio.

Hoje, está no Notícias ao Minuto, a quem deu uma entrevista no âmbito da sua participação no Festival da Canção.

Porque é que quis participar no Festival da Canção? 

Quando recebi o convite, não pensei duas vezes. Era algo que já ambicionava há alguns anos e foi um momento de grande alegria.  

Já era fã do Festival da Canção? E da Eurovisão? 

Sim, já era. Em minha casa, pela mão do meu pai, sempre acompanhámos.

Qual é para si a melhor música de sempre do Festival da Canção?

'Amar Pelos Dois'.

Que mensagem transmite a música 'O Farol'? 

'O Farol' é uma homenagem muito pura e direta, para o meu Pai, que é sempre o meu guia, a minha referência, o meu Farol.

Consegue levantar um pouco o véu de como será a atuação? 

A atuação será como todas as minhas prestações: entregar tudo em cada verso, interpretando cada melodia da forma mais genuína e honesta. É a isso a que me proponho, sempre que piso qualquer palco, do maior, ao mais pequeno.

Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaia? 

Todos os dias. 

De que forma olha para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival? 

Em Portugal há sempre muita qualidade e o que me fascina mais é encontrar sempre muita qualidade e variedade de mensagens, de várias perspetivas diferentes. Todos os festivais da canção são encontros de artistas muito inspirados e diferenciados. Este não é exceção.

Quais são as suas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado? 

Para mim o melhor resultado foi conseguir em primeiro lugar exprimir o amor que tenho pelo meu pai, através desta canção. Depois mostrei-lhe a canção, e disse-me que tinha amado ouvi-la. Essa foi a segunda e a mais saborosa vitória. Tudo o que vier será um bónus.

Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?

Muitas mais canções, álbuns e concertos. Essa é a minha vida.    

Que portas é que acha que o Festival da Canção pode abrir para o seu futuro?

A minha mentalidade é sempre de agregar, e aqui não será exceção.

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