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"Sempre soube que era isto que queria fazer, mas faltava-me a coragem"

Nena está em vias de se estrear no Coliseu de Lisboa e na Super Bock Arena, no Porto, numa altura em que prepara o seu segundo álbum de originais. Ao Notícias ao Minuto, a artista revela as suas expectativas para os próximos tempos.

"Sempre soube que era isto que queria fazer, mas faltava-me a coragem"
Notícias ao Minuto

08:35 - 17/11/23 por José Miguel Pires

Cultura Nena

Aos 26 anos, Nena, que lançou o seu primeiro disco, 'ao fundo da rua', em 2020, prepara-se para pisar os palcos do Coliseu de Lisboa, em 23 de novembro, e da Super Bock Arena, no Porto, no dia 20 de janeiro, num novo e importante passo na sua ainda curta - mas recheada - carreira.

Ao Notícias ao Minuto, a artista natural de Lisboa - que conquistou o Prémio Revelação nos PLAY de 2023 - falou sobre as suas expectativas para os concertos, bem como sobre as origens do seu gosto pela música e as "sonoridades novas" que serão exploradas no seu próximo álbum de originais.

São dois palcos gigantes e sinto uma enorme responsabilidade. Contudo, acho mesmo que vou só aproveitar a oportunidade e a sorte que tenho

O anúncio dos concertos que se avizinham diz que o seu novo álbum, no qual está a trabalhar, se debruça sobre “uma nova fase”, “ficando para trás uma fase mais romantizada”. Pode explicar melhor isto?

Penso que o meu primeiro disco 'ao fundo da rua' foi um álbum que surgiu muito com a necessidade de escrever sobre amor até numa fase mais jovem. Acho que o próximo disco vai falar muito sobre este tema ainda, mas também sobre outros temas, pois sinto que são canções que exploram de tudo um pouco, assim como sonoridades novas. 

Nos próximos concertos vamos já poder ouvir alguma canção do próximo álbum? Como é que está a pensar organizar os concertos? Ou seja, o que é que o público pode esperar?

Sim, vou cantar músicas novas. Quis mesmo que estes dois concertos (Coliseu de Lisboa e SBA) contassem uma história, não só com as canções que já tinha lançando, mas também com as músicas que estão para sair. Temos um cenário novo e muitas surpresas, estou mesmo muito entusiasmada! 

Sempre soube que era isto que queria fazer, mas faltava-me por vezes a coragem 

O que é que espera para as estreias no Coliseu e na Super Bock Arena? Que significado tem pisar estes palcos icónicos a nível nacional?

É maravilhoso poder pisar o palco tanto do Coliseu como do Super Bock Arena. São dois palcos gigantes e sinto uma enorme responsabilidade. Contudo, acho mesmo que vou só aproveitar a oportunidade e a sorte que tenho de poder fazer o que mais gosto (música) nestes palcos e à frente de tanta gente. 

Tem um leque de convidados para estas estreias. Que expectativas tem para estas colaborações em palco, em tempo real? Sendo que já trabalhou com eles no passado…

Sim, no Coliseu de Lisboa vamos ter o João Só, Ana Bacalhau e Carolina de Deus, e no Super Bock Arena o Miguel Araújo, Bárbara Tinoco e Joana Almeirante. Já cantei com todos menos com a Ana Bacalhau e estou mesmo muito entusiasmada. São artistas que admiro muito e que de certa forma contribuem diariamente para o meu crescimento enquanto artista. E por isso estou só mesmo muito grata e feliz por poder tê-los 'a bordo' comigo. 

Venceu o Prémio Revelação nos PLAY de 2023… foi também nomeada para Melhor Artista Feminina, já lá vão cerca de 7 meses. Que rescaldo faz? Ainda se sente como se sentia na altura?

É verdade, foi um momento muito feliz na minha carreira. Sinto que receber este prémio foi mesmo uma enorme honra e penso que significa que tenho de continuar a trabalhar mais e sempre muito. 

As pessoas consomem cada vez mais música portuguesa o que é espetacular. Ouvimos também muitas e cada vez mais mulheres a cantarem e a escreverem as suas próprias músicas

Como é que foi parar à música? Em que momento decidiu ‘ok, é isto que quero fazer’?

Comecei a escrever com 12 anos, e desde aí nunca mais parei. Sempre soube que era isto que queria fazer, mas faltava-me por vezes a coragem. Mais tarde percebi que a vida é demasiado curta e que queria mesmo mostrar às pessoas as minhas canções. Queria mesmo pisar os palcos. Não houve um momento específico que tenha decidido, acho que o primeiro passo foi lançar a minha primeira música (que foi as 'Portas do Sol') e ver o que acontecia. E o resto é história!

Insere-se numa geração de novos músicos portugueses muito específica, com nomes como Joana Almeirante, Bárbara Tinoco, Carolina de Deus… que leitura faz da atualidade em Portugal a nível da música? Nomeadamente desta geração.

Penso que vivemos numa altura em que as pessoas consomem cada vez mais música portuguesa o que é espetacular. Ouvimos também muitas e cada vez mais mulheres a cantarem e a escreverem as suas próprias músicas, e sinto-me verdadeiramente uma sortuda por poder estar no meio de tantos/as artistas e mostrar as minhas canções. Sinto também que todos nós nos apoiamos muito uns aos outros, o que torna todo o caminho mais fácil.

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