Meteorologia

  • 06 OCTOBER 2024
Tempo
21º
MIN 20º MÁX 24º

PRR. Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha vão ser melhoradas

As Capelas Imperfeitas, no Mosteiro da Batalha, vão ser intervencionadas no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para permitir "melhores condições de apresentação de concertos e outras atividades culturais", disse hoje a secretária de Estado da Cultura.

PRR. Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha vão ser melhoradas
Notícias ao Minuto

14:31 - 27/01/23 por Lusa

Cultura Batalha

No âmbito de uma visita às obras que decorrem nos Claustros D. João I e D. Afonso V, Isabel Cordeiro destacou os planos que há para continuar a requalificar o monumento, este ano a celebrar 40 anos de inscrição na lista de Património Mundial da UNESCO.

"É particularmente importante conhecermos o detalhe das intervenções em curso e as próximas, em particular a que será concretizada neste lugar, nas Capelas Imperfeitas", disse a secretária de Estado.

Até ao final de 2025, o monumento beneficiará de um investimento de 1,6 milhões de euros, destinado a recuperar as coberturas da Sala do Capítulo, requalificar o Jardim do Claustro, melhorar o sistema elétrico e equipamentos de segurança e conservar e restaurar as Capelas Imperfeitas, detalhou o diretor-geral do Património Cultural, João Carlos dos Santos.

Especificamente nas Capelas Imperfeitas, panteão de D. Duarte, além da conservação e restauro, Isabel Cordeiro realçou a componente de "fruição pública, porque serão criadas melhores condições de apresentação de concertos e outras atividades culturais".

A governante sublinhou "a importância da continuidade das intervenções neste excecional monumento", asseguradas pelo PRR, pelo que "representam no fortalecimento das relações de proximidade com a comunidade".

O diretor-geral do Património Cultural também salientou a intervenção prevista para as Capelas Imperfeitas, inserida "num plano mais vasto de uma grande intervenção de conservação e restauro que se quer candidatar aos fundos comunitários 2030".

João Carlos dos Santos disse que o que está previsto para o monumento é um "plano ambicioso" e recordou que desde 2012 a Direção-Geral do Património Cultural "investiu mais de três milhões e 400 mil euros em diversas intervenções" no Mosteiro da Batalha.

A empreitada, que decorre nos claustros D. João I e D. Afonso V e que custou mais de 1,1 milhão de euros, suportados em 85% por verbas comunitárias, "é única e emblemática" por incidir em "espaços icónicos" onde estão presentes "vários autores, épocas de construção distintivas e até fases estilísticas diferenciadas", destacando-se "a unidade e a exuberância do manuelino".

O diretor do Mosteiro da Batalha admitiu que o que está previsto pelo PRR "não é suficiente para as necessidades do monumento".

"É seguramente um bom impulso, mas o novo quadro comunitário está perto e, à semelhança dos anteriores, acredito que bons e substanciais apoios poderão ser canalizados em benefício da conservação e requalificação do Mosteiro da Batalha", disse hoje Joaquim Ruivo.

O diretor lembrou que cerca de 400 mil turistas visitam o museu todos os anos e lamentou que "os jovens portugueses conheçam mal o seu património e visitem-no pouco".

E lançou um repto à secretária de Estado da Cultura: "A par de meios de conservação do património, a par do apoio à investigação, a par de mais eficazes dinâmicas de promoção turística, é necessário e urgente um pacto geracional", para "criar e potenciar dinâmicas que motivem, entusiasmem, emocionem, vinculem as novas gerações no conhecimento, admiração e gosto pelo seu património".

Leia Também: Clã, Sensible Soccers e Club Makumba no festival Lux Interior em Coimbra

Recomendados para si

;
Campo obrigatório