António da Cunha Telles, um dos nomes indissociáveis do Cinema Novo português nos anos de 1960, morreu na quarta-feira aos 87 anos, em Lisboa.
"António Cunha Telles adiou o desejo de criar os seus próprios filmes para produzir os dos seus contemporâneos. É difícil imaginar o Cinema Novo português sem o seu impulso decisivo. Até ao fim, a sua vida foi dedicada ao cinema. Sentidas condolências à sua família e amigos", escreveu o primeiro-ministro na sua conta na rede social Twitter.
Além de produtor e distribuidor, António da Cunha Telles realizou alguns filmes, nomeadamente 'O Cerco' (1970), 'Meus Amigos' (1974), o documentário 'Continuar a Viver ou os Índios da Meia Praia' (1976), 'Pandora' (1993) e 'Kiss Me' (2004).
António Cunha Telles adiou o desejo de criar os seus próprios filmes para produzir os dos seus contemporâneos. É difícil imaginar o Cinema Novo português sem o seu impulso decisivo. Até ao fim, a sua vida foi dedicada ao cinema. Sentidas condolências à sua família e amigos.
— António Costa (@antoniocostapm) November 24, 2022
Também participou no filme coletivo 'As Armas e o Povo' (1975), que retrata o período vivido em Portugal entre o 25 de Abril e o 1 de maio de 1974.
António da Cunha Telles, membro honorário da Academia Portuguesa de Cinema, foi agraciado em 2018 pela Presidência da República com o grau de Grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
Leia Também: António da Cunha Telles "formou o gosto de uma geração"