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'Questões escaldantes' de Margaret Atwood reflete sobre século XXI

A terceira compilação de ensaios da escritora canadiana Margaret Atwood, publicada esta semana, apresenta uma "análise minuciosa" do século XXI, refletindo sobre uma diversidade de temas que vão desde os gigantes da tecnologia até aos cereais do pequeno-almoço.

'Questões escaldantes' de Margaret Atwood reflete sobre século XXI
Notícias ao Minuto

16:28 - 28/10/22 por Lusa

Cultura Margaret Atwood

Lançado pela Bertrand, o livro 'Questões escaldantes' reúne ensaios e textos ocasionais "irreverentes e absolutamente perspicazes" escritos entre 2004 e 2021, para os quais a autora convoca o seu sentido de humor e espírito crítico, destaca a editora.

Ao longo de 50 peças literárias, a autora de 'A história de uma serva' lança questões, às quais procura dar respostas e convida à reflexão, como "Porque é que todas as pessoas contam histórias, em todos os pontos do planeta, em todas as culturas?"; "Quanto de nós podemos dar aos outros, ou de quanto podemos prescindir, sem que fiquemos vazios?"; "Será possível viver no planeta Terra? Como?"; "É 'verdade', seja o que for? E é justo?": "O que têm os 'zombies' que ver com autoritarismo?".

Margaret Atwood fala sobre literatura, como não podia deixar de ser, mas também sobre o fim da História, as questões feministas, os direitos humanos, a crise financeira, a ascensão de Trump ao poder e a herança do 'trumpismo', a própria pandemia, a dívida pública, os grandes gigantes tecnológicos, a crise climática, o conceito de liberdade, as velhas e as novas gerações, aquilo que escreve e aquilo que os outros escrevem, revela a editora.

Nascida em Otava, em 1939, Margaret Atwood é uma das mais conhecidas escritoras canadianas, autora de obras como 'Os Testamentos' e 'Órix e Crex', além da já referida 'A história de uma serva', transformada entretanto em série de televisão multipremiada.

Ao todo, publicou mais de quarenta livros de ficção, poesia e ensaio, e recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize (em duas ocasiões, por 'O Assassino Cego', em 2000, e por 'Os Testamentos', em 2019), o Prémio Príncipe das Astúrias para a Literatura, o Pen Center USA Lifetime Achievement Award e o Prémio da Paz dos Editores e Livreiros Alemães.

Margaret Atwood tem-se assumido como uma das mais ativas vozes do feminismo moderno, na ficção e na não ficção.

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