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UAU preocupada com encerramento por 3 anos proposto ao Casino Lisboa

produtora UAU alertou hoje que a proposta da Bidluck à concessão do Casino Lisboa, a partir de 31 de dezembro, no concurso público internacional, prevê o encerramento durante quase três anos, para mudar localização.

UAU preocupada com encerramento por 3 anos proposto ao Casino Lisboa

© D.R.

Lusa
20/10/2022 17:14 ‧ há 2 anos por Lusa

Cultura

Casino Lisboa

"A UAU, produtora de espetáculos, alerta para o impacto do possível encerramento do Auditório dos Oceanos a 31 de dezembro caso seja aprovada uma nova concessão para exploração do Casino Lisboa", afirmou, em comunicado, a responsável pela programação do Auditório dos Oceanos e Arena Lounge, no Casino Lisboa.

Em causa está o concurso público internacional para as concessões do Casino Estoril, Casino Lisboa e Casino Figueira da Foz, publicado em Diário da República em agosto, que prevê uma duração contratual de 15 anos, renovável por mais cinco anos.

A produtora recordou que, no início de outubro, a Estoril-Sol comunicou à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a existência de duas propostas para a concessão dos casinos de Lisboa e Estoril.

A proposta da concorrente da Estoril-Sol, a Bidluck, "propõe alterar a localização do atual Casino Lisboa e construir um novo edifício que estará em funcionamento no último trimestre de 2025", explicou a UAU.

"A concretizar-se, Lisboa ficará sem casino e sem mais um espaço cultural durante os próximos três anos, uma vez que a atual concessão do Estoril-Sol GPS termina a 31 de dezembro de 2022", acrescentou.

Adicionalmente, a produtora disse que o projeto da Bidluck contempla uma sala de espetáculos com 300 lugares, o que é menos de metade da capacidade do atual auditório, no edifício do Parque das Nações.

Caso a proposta da Bidluck ganhe, a UAU disse que poderá estar em causa o cancelamento de "dezenas de espetáculos já agendados para 2023 e o despedimento de 18 trabalhadores, numa altura tão desafiante para o setor da cultura, na sequência da profunda crise provocada pela pandemia".

"Estamos muito preocupados, pois estamos sem futuro, nós e todos os artistas com quem trabalhamos", admitiu o diretor-geral da UAU, Paulo Dias, citado no mesmo comunicado.

Leia Também: Jornalismo pode estar perante "precipício profissional", alerta especialista

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