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Guimarães acolhe estreia de nova peça de Sara Barros Leitão

O Espaço Oficina, em Guimarães, vai acolher a estreia de "Há ir e voltar", nova peça de Sara Barros Leitão, anunciou hoje a cooperativa A Oficina, onde a também atriz é diretora convidada do teatro.

Guimarães acolhe estreia de nova peça de Sara Barros Leitão
Notícias ao Minuto

20:24 - 07/09/22 por Lusa

Cultura Teatro

A peça vai estar em cena entre 22 de setembro e 9 de outubro, com dramaturgia e encenação de Sara Barros Leitão, e interpretação de Diana Sá, Gisela Matos e Susana Madeira, de acordo com o programa hoje distribuído, numa conferência de imprensa para apresentação das novidades do quadrimestre dos vários espaços geridos pela cooperativa.

"Há ir e voltar. Na partida há desejos e sonhos, mas também pode haver desespero, sobrevivência, violência. Na viagem, às vezes há mar, outras ar, outras terra. Às vezes há botes salva-vidas que matam vidas, noutras, camiões que asfixiam, passadores com promessas impossíveis. Na chegada, às vezes há oportunidade, às vezes há emprego, às vezes há esperança", pode ler-se na descrição da peça.

Por seu lado, o Centro Cultural Vila Flor (CCVF) vai receber espetáculos como "Larsen C", de Christos Papadopoulos (dia 17 de setembro), para celebrar os 17 anos da sala vimaranense, um concerto de :papercutz com um 'ensemble' composto por músicos locais (24 de setembro) e duas peças de Victor Hugo Pontes ("Meio no meio", no dia 30 de setembro, e "Porque é infinito", nos dias 25 e 26 de novembro).

A companhia Útero vai apresentar "Hamlet, L'Ange du Bizarre", que se estreou em Loulé, em maio, e vai incluir, em Guimarães, imagens das Festas Nicolinas por Rodrigo Areias.

Adicionalmente, o CCVF vai ainda receber Márcia (29 de outubro) e em 04 e 05 de novembro o Mucho Flow passa por vários espaços de A Oficina.

No dia 25 de novembro, o CCVF está já esgotado para receber os britânicos Porridge Radio, que nos dias seguintes passam por Lisboa, no âmbito do Super Bock em Stock.

Numa apresentação onde foi, por várias vezes, enfatizada a importância das coproduções e das parcerias, numa lógica de envolvimento com as demais entidades locais e com a comunidade, o diretor artístico do CCVF e responsável pelas Artes Performativas, Rui Torrinha, sublinhou os quatro eixos que vão informar a programação: Ecologia, Tecnologia, Ciência e Cidadania.

Numa altura em que vários eventos do CCVF já se encontram esgotados ou perto disso, Rui Torrinha afirmou que a programação hoje anunciada reflete "o fecho de um ciclo de gestão com uma temporalidade complexa para todos", referindo-se à normalidade possível após o fim das medidas de contenção da pandemia de covid-19.

Ciente de que só em 2023 vai ser possível verificar em pleno junto dos públicos as alterações de comportamentos e rotinas em termos culturais, o diretor artístico frisou o "grande desafio" que é pensar "o que é a normalidade" agora, sendo certo que há uma "grande felicidade" pelo reencontro entre artistas, públicos e as equipas que permitem que tal aconteça.

Rui Torrinha lembrou ainda que o processo de alterações em curso, em particular no contexto da crise climática, vai levar a alterações nos "moldes de produção e de circulação" de espetáculos, bem como a um "empoderamento artístico da criação no território".

À procura de diversificar as fontes de financiamento, para lá do município de Guimarães (distrito de Braga), a diretora executiva de A Oficina, Helena Pereira, disse ainda que a cooperativa tem em curso várias candidaturas a apoios, como o programa Europa Criativa, "para que seja possível alavancar novos projetos".

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