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Feira do Livro. Marcelo destaca "importância da leitura" na formação

O Presidente da República, que já se assumiu como um "eterno apaixonado por livros", marcou hoje, mais uma vez presença, na inauguração da Feira do Livro do Porto onde destacou a "importância da leitura" na formação das pessoas.

Feira do Livro. Marcelo destaca "importância da leitura" na formação
Notícias ao Minuto

22:19 - 26/08/22 por Lusa

Cultura Porto

No dia em que viaja para Angola para participar no funeral do antigo presidente José Eduardo dos Santos, previsto para domingo, Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou o certame para comprar livros para as "oito horas de viagem até Luanda".

"São oito horas de viagem, dá bem para ler", comentou, enquanto percorria os `stands´ acompanhado do presidente da Câmara Municipal do Porto, o independente Rui Moreira.

Apesar de ainda estar em território português, Marcelo Rebelo de Sousa, já a pensar em Angola, gastou mais de 97 euros na compra de livros sobre aquele país.

"Muito obrigada pelo apoio, senhor Presidente", atirou o livreiro que, até à última compra, o tentou convencer a levar "mais um livro".

Enquanto ia percorrendo o certame, nos jardins do Palácio de Cristal, o chefe de Estado confidenciou, entre as muitas solicitações de `selfies´, que a sua paixão pela leitura é "eterna".

Dizendo-se um "apaixonado e colecionador de livros", Marcelo Rebelo de Sousa revelou já ter enviado para a biblioteca de Celorico de Bastos, sua terra natal, mais de 200 mil volumes ao longo da sua vida.

"O objetivo é que outros beneficiem e não eu daquilo que é fundamental para a formação de todos nós", frisou.

Considerando que ou se gosta de livros ou não se gosta, o Presidente da República classificou como "preocupante" o facto de a maioria esmagadora dos portugueses não terem lido um livro, nomeadamente durante a pandemia da covid-19.

E, num claro incentivo à leitura, Marcelo Rebelo de Sousa recordou que há várias maneiras de ler um livro, quer em formato papel, quer `online´.

Também "apaixonado por livros", o presidente da Câmara do Porto assumiu estar "muito satisfeito" por ver tanta gente a comprar livros, sobretudo gente nova, e muitas crianças envolvidas em atividades.

"Esta não é apenas uma feira de livros, tem uma vertente muito cultural. Nós chamamos-lhe de Feira do Livro, que é o nome mais tradicional, mas há um conjunto enorme de atividades que versam desde a música a tudo aquilo que tem a ver com artes plásticas", sublinhou.

A 9.ª edição da Feira do Livro do Porto, que abriu hoje portas, prolonga-se por 17 dias -- até 11 de setembro -, oferece mais de 100 atividades, conversas, lições, oficinas, concertos, filmes e atividades para bebés, crianças e jovens.

Este ano o mote é a poesia, tendo na programação prevista homenagens aos escritores Ana Luísa Amaral e Manuel Gusmão, bem como uma atenção especial à literatura brasileira, para recordar os 200 anos da independência do país.

Leia Também: Feira do Livro do Porto abre com obras a partir de 1 euro

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