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Reino Unido vence Leão de Ouro na Bienal de Veneza

A 59.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza, em Itália, consagrou hoje o pavilhão do Reino Unido com o Leão de Ouro para a melhor participação nacional, num evento com 80 representações nacionais.

Reino Unido vence Leão de Ouro na Bienal de Veneza
Notícias ao Minuto

13:30 - 23/04/22 por Lusa

Cultura Arte

A cerimónia de entrega dos prémios marcou a abertura ao público do certame dedicado à arte contemporânea, este ano realizada sob o tema 'The Milk of Dreams' ('O Leite dos Sonhos', em tradução livre), no qual Portugal esteve representado pelo projeto 'Vampires in Space', de Pedro Neves Marques, com curadoria de João Mourão e Luís Silva, instalado no Palácio Franchetti, em San Marco, Veneza.

O galardão para a melhor representação nacional foi recebido pela artista britânica Sonia Boyce, que não conseguiu conter as emoções e agradeceu à sua família e aos responsáveis pelo pavilhão do Reino Unido.

"A minha primeira vez na Bienal foi em 2015, há sete anos, e isso mudou para muita gente a forma como veem o trabalho que tenho feito. Muitos podem saber que tenho trabalhado como artista que emergiu nos anos 80, como membro do movimento de arte negra, e estou tão agradada pelas pessoas que acompanharam essa jornada", afirmou.

Conduzida pelo presidente do conselho de administração da Bienal, Roberto Cicutto, e pela curadora desta edição, Cecília Alemani, a cerimónia destacou ainda com menções especiais os pavilhões nacionais de França e do Uganda.

A melhor participação na exposição principal foi ganha pela escultora norte-americana Simone Leigh, enquanto o artista Ali Cherri (Líbano) levou o Leão de Prata para jovem participante. Houve ainda menções especiais para as artistas Shuvinai Ashoona (Canadá) e Lynn Hershman Leeson (Estados Unidos da América).

A abrir o evento, a Bienal de Arte de Veneza homenageou as artistas Katharina Fritsch (Alemanha) e Cecília Vicuña (Chile) com o Leão de Ouro pelas suas carreiras, numa decisão que já havia sido anunciada em março, na sequência da decisão de Roberto Cicutto, após recomendação de Cecilia Alemani.

Além de Pedro Neves Marques, outros artistas portugueses têm o seu trabalho apresentado no contexto do certame, como a pintora Paula Rego, o artista plástico Pedro Cabrita Reis, e as artistas Diana Policarpo e Mónica de Miranda.

O certame, que decorre até 27 de novembro, acolherá ainda na exposição geral um total de 1.400 obras de 213 artistas convidados - 180 destes a participar pela primeira vez -, provenientes de 58 países, e 80 projetos inéditos.

Leia Também: Bienal de Arte de Veneza abre hoje ao público com cerimónia dos premiados

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