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Ucrânia. Teatro Real de Madrid cancela atuação de Ballet Bolshoi

O Teatro Real de Madrid decidiu cancelar as atuações do Ballet Bolshoi, marcadas para maio, devido ao conflito armado "desencadeado pela Rússia na Ucrânia" que está a causar "uma grave crise no mundo" e "uma dolorosa emergência humanitária".

Ucrânia. Teatro Real de Madrid cancela atuação de Ballet Bolshoi
Notícias ao Minuto

15:01 - 04/03/22 por Lusa

Cultura Ucrânia

A maior casa de ópera espanhola anunciou hoje, através de um comunicado de imprensa, que "lamenta não poder contar com esta prestigiosa companhia, cujo diretor, Vladimir Urin, se pronunciou publicamente a favor da Ucrânia e contra a guerra".

A instituição afirma estar "chocada e consternada" com a situação "dramática" na Ucrânia, e como expressão de profundo respeito e solidariedade com o povo deste país, no dia 27 de fevereiro, na última representação de "Crepúsculo dos Deuses", o cadáver de Siegfried foi envolvido na bandeira ucraniana, integrando a homenagem simbólica do Teatro Real na "ópera visionária e sublime" de Richard Wagner.

O Teatro Real compromete-se ainda a reembolsar, durante março, o montante dos bilhetes comprados para aquela atuação.

O Ballet Bolshoi é uma companhia de ballet clássico de renome internacional sediada no Teatro Bolshoi em Moscovo, Rússia, tendo sido fundada em 1776 e estando entre as companhias de ballet mais antigas do mundo.

No início do século XX, ganhou destaque internacional quando Moscovo se tornou a capital da União Soviética.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de 1,2 milhões de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a UE e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

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