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Filme 'Drive my Car', de Ryusuke Hamaguchi, distinguido em Cannes

O filme "Drive my Car", do japonês Ryusuke Hamaguchi, foi distinguido hoje, pela crítica internacional e pelo júri ecuménico como o Melhor Filme na competição oficial do 74.º Festival de Cannes, que começou no passado dia 06.

Filme 'Drive my Car', de Ryusuke Hamaguchi, distinguido em Cannes
Notícias ao Minuto

17:28 - 17/07/21 por Lusa

Cultura Cinema

A International Federation of Film Press (Fipresci) escolheu o filme do realizador nipónico por ser uma "extremamente subtil [e] uma fantástica obra de arte sobre o poder eterno da arte", assinada "por um dos realizadores mais promissores da atualidade", noticiou a agência espanhola Efe.

"Antes de ser realizador eu era fã de cinema. Estou ciente do valor deste prémio. É uma honra", disse Ryusuke Hamaguchi, cuja longa-metragem está entre os favoritos para a Palma de Ouro, que será ainda hoje revelada na cerimónia de encerramento do certame.

Este filme, uma adaptação de uma história homónima de Haruki Murakami, também recebeu a distinção do júri ecuménico, que premeia desde 1974, um dos filmes em competição que melhor exalta os valores humanos e solidários.

Também na secção oficial "Un Certain Regard", a Fipresci premiou "Un monde", da belga Laura Wandel, que tem como tema o 'bullying'.

"O filme explora a linha ténue entre amor e violência entre crianças no pátio da escola, com um estilo realista e intransigente", disse o júri sobre o filme, e para quem esta estreia é perturbadora, mas cheia de compaixão, segundo a Efe.

A distinção como primeiro filme nas secções paralelas Quinzena dos Realizadores ou Semana da Crítica foi dirigida ao egípcio Omar El Zohairy pela "mistura única de comédia e tragédia" de "Feathers", filme que ganhou o maior prémio da Semana.

A Menção Especial do júri ecuménico foi ao "Compartimento n.º 6", do finlandês Juho Kuosmanen, "pelo seu olhar terno sobre duas pessoas feridas que nem sequer se escolheram como vizinhas", e que conseguem ultrapassar a respetiva solidão.

O prémio para o Melhor Documentário, L'(CE)il d'Or, apresentado em qualquer secção de Cannes, foi para "A night of knowing nothing", do indiano Payal Kapadia, filme que mistura ficção e realidade, apresentado na Quinzena dos Realizadores.

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