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Nova Iorque. Malangatana, António Ole, Shikhani e Bertina Lopes em leilão

Obras de artistas lusófonos, como Malangatana, António Ole e Bertina Lopes, vão ser levadas ao leilão de Arte Africana Moderna e Contemporânea da Bonhams, em Nova Iorque, a realizar no dia 04 de maio, indica o catálogo da leiloeira.

Nova Iorque. Malangatana, António Ole, Shikhani e Bertina Lopes em leilão
Notícias ao Minuto

14:45 - 21/04/21 por Lusa

Cultura Arte Africana

As obras dos artistas lusófonos, num catálogo em que o moçambicano Ernesto Shikhani (1934-2010) também se junta aos seus compatriotas Malangatana (1936-2011) e Bertina Lopes (1924-2012), são em pintura e todas elas têm estimativas máximas entre os 5.000 e os 8.400 euros.

Na listagem está uma pintura sem título do artista angolano António Ole, nascido em 1951, com estimativa máxima de 5.100 euros, assim como a obra "Sonho no Espaço", de Bertina Lopes, com estimativa que pode ir até aos 5.900 euros, e outra do artista moçambicano Malangatana (1936-2011), uma pintura sem título, com estimativa de 8.400 euros, a mais alta entre os artistas lusófonos.

A pintura do moçambicano Ernesto Shikhani (1934-2010), intitulada "Libertação dos Povos Negros", será levada a leilão com indicação de estimativa máxima de 6.600 euros.

Ao leilão da Bonhams serão também levadas obras de artistas africanos de outros países, nomeadamente um grande conjunto de peças do artista etíope Alexander "Skunder" Boghosian (1937-2003), outras do seu compatriota Afewerk Tekle (1932-2012), do ugandês Geoffrey Ernest Mukasa (1954-2009) e do marroquino Hassan el Glaoui (1929-2018).

No leilão estará também representada a artista sul-africana Irma Stern (1894-1966), com uma pintura de um perfil de mulher, sob o título "Zulu girl with cocks", com estimativa de 130 mil euros.

"Union", um quadro datado de 1966, de "Skunder" Boghosian, com uma estimativa máxima de 170 mil euros, é o mais valorizado entre os 50 lotes em leilão.

Entre as obras que a Bohmans leva à praça, está também uma das mais icónicas fotografias da luta contra o 'apartheid', na África do Sul, captada por Sam Nzima, durante o levantamento de estudantes negros, no Soweto, em junho de 1976, e na qual se encontra o corpo do jovem Hector Pieterson, de 13 anos, morto a tiro pelas forças segregacionistas, transportado em braços por um dos seus camaradas.

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