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Palácio Nacional da Pena em Sintra foi o mais visitado em 2019

Os palácios nacionais da Pena e de Sintra e os museus de Arte Contemporânea de Serralves, Coleção Berardo e Tesouro da Sé do Porto foram os mais visitados em 2019, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Palácio Nacional da Pena em Sintra foi o mais visitado em 2019
Notícias ao Minuto

14:50 - 15/12/20 por Lusa

Cultura INE

No anuário estatístico dedicado à Cultura, o INE revela que os museus, palácios e monumentos portugueses registaram 19,8 milhões de visitantes em 2019, mais 1,5% do que em 2018, e que mais de metade desses visitantes (52,3%) eram estrangeiros.

Apesar de não discriminar individualmente o número de entradas, o INE revela os cinco monumentos, museus e palácios mais visitados em 2019, por esta ordem: Palácio Nacional da Pena (Sintra), Museu de Arte Contemporânea de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisboa), Museu Tesouro da Sé do Porto e o Palácio Nacional de Sintra.

Estes cinco espaços culturais receberam, em conjunto, 5,3 milhões de visitantes, dos quais 71,5% foram visitantes estrangeiros.

Nenhum destes cinco espaços está sob a alçada da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), o organismo que registou 4,6 milhões de visitantes nos museus, monumentos e palácios que tutela, em 2019, segundo dados revelados em abril passado.

Na lista da DGPC, o Mosteiro dos Jerónimos (Lisboa) foi o espaço cultural mais visitado em 2019, com 1.096.283 entradas, seguindo-se a Torre de Belém (Lisboa), com 427.235 entradas, e o Mosteiro da Batalha, com 416.793 visitantes.

O INE contabilizou a existência de 662 museus, palácios e monumentos em atividade em 2019, mas para fins estatísticos apenas foram considerados 436, por reunirem vários critérios, entre os quais a de terem pelo menos uma sala de exposição, estarem abertos ao público, terem orçamento e inventário.

Do total de 19,8 milhões de visitantes em 2019, há ainda a destacar que dois milhões (cerca de 10%) estavam inseridos em grupos escolares.

Verificando por regiões, 47,7% dos visitantes concentraram-se nos museus situados na Área Metropolitana de Lisboa e, 30,4%, na região Norte.

O balanço revelado hoje pelo INE indica ainda que aqueles 436 museus, monumentos e palácios considerados para a estatística dispunham, em 2019, de 20,5 milhões de bens no seu acervo, o que representa a entrada de mais 675.100 bens relativamente a 2018.

Em 2019, estavam classificados 4.568 bens imóveis, dos quais 3.472 eram monumentos, 568 eram conjuntos e 526 sítios. No ano passado existiam 826 bens imóveis classificados como Monumentos Nacionais.

Em termos laborais, em 2019 existiam 5.015 pessoas a trabalhar em museus, palácios e monumentos, num aumento de 3,9% face a 2018.

Desse total de trabalhadores, 33,5% eram conservadores ou técnicos superiores. O número de voluntários nos museus considerados pelo INE foi de 473 pessoas, em 2019.

O INE revela também que, em 2019, havia 989 galerias de arte e espaços de exposições temporárias, que promoveram 6.959 exposições de 56.424 autores, com particular incidência em Pintura e Fotografia.

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