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"Palavras de Graça Freitas são atentado à sobrevivência de todo um setor"

APSTE reprova as afirmações da Diretora-Geral da Saúde que diz contribuirem "direta ou indiretamente, para a provável falência de centenas de empresas de um dos setores mais fustigados pela Covid-19".

"Palavras de Graça Freitas são atentado à sobrevivência de todo um setor"
Notícias ao Minuto

19:13 - 28/10/20 por Notícias Ao Minuto

Cultura Covid-19

A Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE) condenou "veementemente", numa nota emitida esta quarta-feira, as declarações proferidas por Graça Freitas, em que a diretora-geral da Saúde referiu, após a realização do Grande Prémio de Formula 1 em Portugal, que "temos de restringir muito os eventos". Para a associação, as palavras da responsável são um "verdadeiro atentado à sobrevivência de todo um setor"

A APSTE reprova, assim, as afirmações que diz contribuírem "direta ou indiretamente, para a provável falência de centenas de empresas de um dos setores mais fustigados pela Covid-19 e para a ida para o desemprego de milhares de portugueses altamente especializados". 

O presidente da APSTE afirma, citado no mesmo comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, que "é incompreensível e lamentável que alguém com as responsabilidades e protagonismo recente da Dra. Graça Freitas venha para a praça pública proferir declarações tão irresponsáveis, sobretudo num dos momentos mais críticos para um dos setores de atividade mais importantes para este país". 

Pedro Magalhães acrescenta ainda que "é importante não esquecer que os eventos estão diretamente ligados ao Turismo, um dos principais motores da economia nacional nos últimos anos" e deixa uma pergunta: "Se até aqui já tínhamos pouco ou nenhum trabalho, qual acham que será a reação do mercado e das pessoas a este tipo de afirmações?”

Para o mesmo, "se em agosto a situação já era desesperante, basta fazer as contas e imaginar o que estarão a passar agora estas empresas, e respetivos colaboradores, depois de sete meses sem trabalhar". "Só pedimos que nos deixem trabalhar. Respeitando as regras, sem dúvida, mas não nos criem ainda mais obstáculos do que os que já temos com intervenções infelizes"

A APSTE  considera que Graça Freitas se devia retratar ou, "no mínimo, esclarecer estas afirmações"

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