Ministra lamenta morte de homem que "ajudou a definir a cultura"
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamentou hoje a morte do bailarino e coreógrafo Jorge Salavisa, aos 81 anos, que classificou como um homem "que ajudou a definir a cultura em Portugal".
© Global Imagens
Cultura Óbito/Jorge Salavisa
"A ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte do bailarino, professor e diretor artístico Jorge Salavisa, nome maior da dança contemporânea, tanto nacional como internacionalmente, e um homem que ajudou a definir a cultura em Portugal", pode ler-se numa mensagem publicada na rede social Twitter pelo Ministério da Cultura.
Numa nota de pesar posterior, o Governo salienta que "ao longo das décadas, Jorge Salavisa ajudou a escrever a história da dança em Portugal, seja como bailarino, seja como professor de gerações de bailarinos ou diretor artístico".
"O que a dança contemporânea é, hoje, em Portugal, tem o cunho muito particular deste artista e pedagogo exemplar. O seu papel à frente do Ballet Gulbenkian e da Companhia Nacional de Bailado fizeram de Portugal um país pioneiro na relação entre coreógrafos, bailarinos e público", acrescentou o Ministério da Cultura.
Para Graça Fonseca, deve-se a Jorge Salavisa "uma história muito completa da diversidade e, a partir daí, a atividade dos artistas portugueses que, pela sua mão, encontraram sempre as condições para se poderem afirmar".
A Ministra da Cultura, Graça Fonseca, lamenta a morte do bailarino, professor e diretor artístico Jorge Salavisa, nome maior da dança contemporânea, tanto nacional como internacionalmente, e um homem que ajudou a definir a cultura em Portugal.
— Cultura PT (@cultura_pt) September 28, 2020
Nascido em Lisboa, em 1939, Jorge Salavisa iniciou os estudos de dança com Ana Máscolo e prosseguiu a sua formação artística em Paris, com Victor Gsovsky e Lubov Egorova, ingressando a seguir no Grand Ballet du Marquis de Cuevas, onde permaneceu até à extinção dessa companhia, em junho de 1962.
Entre 1977 e 1996 foi diretor do Ballet Gulbenkian, companhia que acabou por ser extinta em 2005.
Em 1998, assumiu a direção da CNB, mantendo-se no cargo até 2001. Jorge Salavisa também presidiu ao Organismo de Produção Artística, entidade gestora do Teatro Nacional de São Carlos e da CNB, entre maio de 2010 e janeiro de 2011.
Ao longo da carreira, Jorge Salavisa trabalhou com bailarinos e coreógrafos de renome como Bronislava Nijinska, Robert Helpmann, Daniel Seillier, Nicholas Beriosoff, Maria Fay, Roland Petit, Mary Skeaping, John Taras, entre outros.
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