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Prémios em Veneza "uma revelação absoluta mesmo para Portugal"

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, felicitou hoje a realizadora Ana Rocha de Sousa pelos prémios no Festival de Cinema de Veneza, sublinhando que "é uma revelação absoluta mesmo para Portugal".

Prémios em Veneza "uma revelação absoluta mesmo para Portugal"
Notícias ao Minuto

22:07 - 12/09/20 por Lusa

Cultura Veneza

"É um prémio muito importante e sobretudo muito auspicioso, é um prémio de futuro e, para uma primeira obra, este sinal num importante festival é muito animador. É um prémio para ela e para a equipa, mas é também uma forma de reconhecimento do cinema português e numa situação de coprodução. É uma revelação absoluta mesmo para Portugal", afirmou Nuno Artur Silva à agência Lusa.

"Listen", primeira longa-metragem da realizadora Ana Rocha de Sousa, 41 anos, venceu quatro prémios no festival de Veneza que terminou hoje: O 'Leão de Futuro', de primeira obra, o prémio especial do júri 'Horizontes', o prémio 'Bisato d'Oro' de melhor realização e o prémio 'Sorriso Diverso Venezia', estes dois últimos galardões paralelos do evento.

O filme, um drama de uma família portuguesa emigrada no Reino Unido, tem coprodução luso-britânica e foi rodado nos arredores de Londres com elenco português e inglês, encabeçado por Lúcia Moniz, Ruben Garcia e Sophia Myles. Chegará aos cinemas portugueses em 2021.

Nuno Artur Silva sublinhou a "boa surpresa" de todos aqueles prémios serem atribuídos a uma primeira obra, de uma realizadora que descreveu como uma "corredora".

"O que é muito animador é que é numa primeira obra e é uma corredora, ela corre com uma produtora, com a Bando À Parte, nem sequer é uma pessoa do circuito habitual dos realizadores de cinema, tem essa alegre, essa novidade. Há boa surpresa, quando menos esperamos temos boas notícias", afirmou.

Questionado sobre a importância das coproduções no desenvolvimento do cinema português, o secretário de Estado afirmou que esse é um dos caminhos de internacionalização da produção nacional.

"É um dos caminhos possíveis e para um país de pequena escala a coprodução não só é decisiva para a questão de financiamento, mas também para a questão de possibilidade de internacionalização", disse.

Ana Rocha de Sousa, 41 anos, entrou no cinema pela porta da representação, sobretudo em televisão, tendo participado em séries de ficção como "Riscos", "A raia dos medos", "Morangos com açúcar" e "Jura".

Estudou na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e emigrou para o Reino Unido, onde estudou cinema, passando para o outro lado da câmara a realizar curtas-metragens e, depois, a longa "Listen".

Atualmente, Ana Rocha de Sousa prepara uma nova longa-metragem.

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