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No mês do orgulho LGBTI+, António Variações é lembrado lá fora

O The Guardian publicou, esta segunda-feira, uma reportagem sobre o cantor português, enaltecendo que o seu trabalho artístico e responsabilizando-o pelo início da "consciência coletiva gay em Portugal".

No mês do orgulho LGBTI+, António Variações é lembrado lá fora
Notícias ao Minuto

20:39 - 29/06/20 por Notícias ao Minuto

Cultura António Variações

"Um rapaz do campo, barbeiro estrela pop, Variações silenciou a homofobia com a liberdade de expressão". É assim que o The Guardian começa por descrever António Variações, num artigo dedicado ao músico português, publicado esta segunda-feira, no âmbito do mês em que se celebra o orgulho LGBTQI+. 

Publicando também várias fotografias divulgadas na altura em que Variações lançou o seu último álbum 'Dar & Receber' em 1984, o jornal britânico lembra o músico como "o primeiro ícone gay em Portugal, que sacudiu o país da apatia no pós-revolução depois do reinado de 41 anos de fascismo". 

Salientando que o artista já morreu há 36 anos, a publicação destaca que Variações foi responsável pelo início de "uma consciência coletiva gay em Portugal". 

"Qualquer comentário homofóbico, embora Variações nunca se tenha assumido homossexual publicamente, era esquecido assim que subia a palco. (...) Um hedonista amado pelo povo, um homem humilde por trás de uma postura dominante, Variações injetou cor no Portugal dos anos 80", pode ler-se na reportagem. 

Recordando a história do cantor, o artigo faz um retrato da vida do artista português desde a sua passagem por Amesterdão como barbeiro até ao facto de ter morrido, em 1984, vítima de Sida, tendo sido possivelmente "a primeira morte pública relacionada com a Sida no país".

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