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Museu do Douro "muda-se" para o exterior com exposição de 250 fotografias

O Museu do Douro está a reprogramar atividades para o exterior para atrair visitantes à região, destacando-se uma exposição de Rui Pires com 250 fotografias que incentivam à descoberta do território, anunciou hoje a instituição.

Museu do Douro "muda-se" para o exterior com exposição de 250 fotografias
Notícias ao Minuto

18:44 - 18/06/20 por Lusa

Cultura Museu do Douro

O Museu do Douro teve cerca de 13.000 visitas canceladas entre março e julho devido à pandemia de covid-19.

Um número que, segundo o diretor da instituição, Fernando Seara, "tanto assusta como incentiva a criatividade, a encontrar formas de colmatar essa diminuição drástica de visitantes e a previsível baixa muito acentuada de receitas, fundamentalmente de bilheteira, loja e cedência de espaços".

Em 2019, pela sede desta unidade museológica, localizada no Peso da Régua, distrito de Vila Real, passaram 56.767 visitantes, muitos dos quais estrangeiros, e já em 2020 os números estavam a aumentar até as portas se fecharem em março por causa da covid-19.

Agora, nesta fase de desconfinamento, o Museu do Douro está a reprogramar parte das iniciativas previstas no plano de atividades 2020 para o exterior, não descurando, no entanto, as exposições itinerantes e no interior da sede, onde está patente a exposição permanente "Douro, Matéria e Espírito".

"Percebemos que, no geral, existe uma apetência dos potenciais visitantes para andarem pelo exterior, ruas, passeios, jardins e não se confinarem a espaços fechados de edifícios", salientou o diretor.

Fernando Seara destacou a exposição do fotógrafo português Rui Pires, que deveria ser inaugurada na sede e que vai ser transferida para um local no exterior na cidade da Régua.

A mostra deverá ser inaugurada durante o mês agosto, inclui 250 imagens do Douro e irá depois itinerar pela região e, no próximo ano, viajará para fora do território.

"Queremos atrair pessoas para a região e, no fundo, motivar os visitantes a descobrir os espaços que as fotografias representam", afirmou o diretor.

Fernando Seara sublinhou que "o que estava programado em termos de novidade para dentro do museu vai ser novidade fora do museu, nomeadamente em centros históricos, nas zonas ribeirinhas ou vilas".

O Museu do Douro vai também proporcionar, aos sábados e domingos de julho, visitas guiadas gratuitas entre as 10:30 e as 15:00, para um máximo de 15 pessoas e sob reserva prévia.

A acompanhar esta oferta, será servido um cálice de vinho do Porto a todos os visitantes.

Para os habitantes da região, a entrada continua a ser gratuita em todos os sábados do ano.

O Museu do Douro é uma instituição "Clean&Safe", selo atribuído pelo Turismo de Portugal.

"Há um tempo novo que urge desenhar. É um tempo que, acreditamos, será bom para o Douro. Um tempo dedicado a uma nova forma de olhar e sentir o património, a natureza, a história e a cultura. É com estes pressupostos que, aqui, no Museu do Douro, todos os dias nos reinventamos", salientou o diretor.

Segundo dados revelados pela instituição, o número de visitantes na exposição permanente, instalada na sede, subiu dos 28.729 em 2015 para os 56.767 em 2019.

Já o público que assistiu às atividades espalhadas pelo território aumentou dos 83.442 em 2015 para os 121.779 no ano passado.

O Museu do Douro foi o primeiro museu de território construído em Portugal, criado na sequência de uma lei aprovada por unanimidade na Assembleia da República, em 1997, e o edifício sede abriu as portas em 2008.

Portugal mantêm-se em situação de calamidade até ao final do mês de junho devido à pandemia de Covid-19.

O país contabiliza pelo menos 1.524 mortos associados à covid-19 em 38.089 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

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