PR confia que poderes públicos estarão "à altura da situação" de artistas
O Presidente da República dirigiu hoje "palavras de ânimo, esperança e agradecimento" aos autores e artistas portugueses, manifestando-se confiante que os poderes públicos estarão "à altura da situação" na resposta às suas dificuldades.
© Reuters
Cultura Covid-19
Marcelo Rebelo de Sousa deixou esta mensagem numa nota publicada no portal da Presidência da República na Internet, "na data em que se celebra o Dia do Autor Português, bem como os 95 anos da Sociedade Portuguesa de Autores".
"Respeitando sempre as regras de segurança sanitária, é minha intenção estar presente em diversos espetáculos e eventos nos próximos meses, sem prejuízo da continuidade de todos os contactos formais e informais que sejam um contributo para minorar e ultrapassar as dificuldades que os artistas, como tantos portugueses, enfrentaram e enfrentam", adianta chefe de Estado, na mesma nota.
O Presidente da República refere que está a acompanhar "as dificuldades que os autores e os artistas portugueses têm passado" neste período de pandemia de covid-19 e "as questões que dizem respeito às dúvidas quanto à reabertura, nomeadamente no que diz respeito à música, à dança, ao teatro e ao cinema, mas também as galerias, as editoras e as livrarias".
"Tenho transmitido e defendido as necessidades dos autores portugueses, que é, em muitos casos, uma necessidade urgente, até humanitária", acrescenta.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o setor da cultura enfrenta "dificuldades, algumas pré-existentes, de financiamento e estatuto jurídico, com especial incidência na questão dos intermitentes da cultura", a que acrescem "ausência de fontes de rendimento de artistas, técnicos e estruturas, graves problemas em termos de viabilidade e empregabilidade" decorrentes dos cancelamentos e adiamentos no atual período.
"Confiando que o empenhamento de todos, e em especial dos poderes públicos, estará à altura da situação, quero agradecer aos autores e artistas, bem como a todos que com eles e elas trabalham, os esforços conjuntos, a generosidade em inúmeras iniciativas graciosas, a determinação com de certeza terá consequências. O país tem com eles e elas uma dívida pelo tanto que têm dado à comunidade nacional", afirma.
No seu entender, "os poderes públicos, central e autárquico, bem como a sociedade civil, nomeadamente as fundações e os mecenas, têm um papel decisivo e conjunto, a desempenhar nesta circunstância" e "cabe ao país contribuir para manter vivo este setor fundamental" à vida coletiva e à identidade nacional.
A pandemia de covid-19, que atingiu 196 países e territórios, já fez 1.289 mortes em Portugal, num total de 30.200 casos confirmados de infeção, de acordo com o relatório de hoje da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A doença é provocada por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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