Assinala-se, esta quinta-feira, o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Este ano, a efeméride é comemorada de uma forma diferente, determinada pela necessidade de contenção da pandemia de Covid-19. Com a suspensão das aulas presenciais, o Ministério da Educação "renova a sua aposta numa política que aponta para a necessidade de criar leitores e fazer circular o livro".
Desde que foi decretado o Estado de Emergência, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) tem disponibilizado sugestões de trabalho, curadoria de conteúdos, instrumentos e tutoriais (que poder ver aqui). O objetivo, como refere o comunicado enviado às redações, é "manter ligadas as bibliotecas às comunidades escolares".
Considera o Ministério tutelado por Tiago Brandão Rodrigues que a "biblioteca escolar deve recentrar e projetar o seu serviço e as suas atividades em função dos novos contextos". Com efeito, a Rede de Bibliotecas Escolares recomendou às bibliotecas que procurassem responder às atuais exigências dos seus utilizadores.
O desafio passa por repensar a aposta, direcionando a sua ação para a "criação de serviços capazes de apoiar as novas formas de trabalho. Para sustentar essa resposta, foi publicado o documento Biblioteca Escolar Digital".
E para ajudar os professores, pode ainda ler-se na nota da tutela, foi publicado um documento orientador que articula "os princípios para a implementação do ensino a distância nas escolas".
Já o Plano Nacional de Leitura (PNL) assinala esta efeméride lançando o desafio de se "oferecerem livros, tirar o pó aos livros e ler mais", aproveitando para deixar sugestões de leitura, de música para ouvir ou livros-objetos para ver e ler aqui.
Ainda no site de Apoio às Escolas são disponibilizados "outros recursos e ferramentas", como a livros infantis e de lengas-lengas, que pode consultar na plataforma da Biblioteca Nacional, ou da ImprensaNacional – Casa da Moeda.