"Percurso de Artur Rosa ficará sempre ligado ao de Helena Almeida"
A ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou hoje que o percurso do arquiteto e escultor Artur Rosa "ficará para sempre ligado ao de Helena Almeida", sua mulher, que morreu em 2018.
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Numa nota de pesar divulgada pelo gabinete de Graça Fonseca, que referencia o seu "percurso profissional e artístico entre a arquitetura e a escultura", lê-se que, "além do seu trabalho em nome próprio, o percurso de Artur Rosa ficará para sempre ligado ao de Helena Almeida, enquanto metade quase sempre invisível e testemunha participativa de um trabalho de exposição constante, ao registar em fotografia as performances da artista, feitas na intimidade do seu ateliê".
"Cúmplice e presente, foi a técnica, o olhar e o mecanismo onde a artista era a ideia e a imaginação, numa parceria de intimidade e colaboração", lê-se na mesma nota.
Artur Rosa, que nasceu em Lisboa, em 06 de março de 1926, morreu hoje de manhã, no Hospital Egas Moniz, na capital, anunciou o atelier Helena Almeida, num comunicado hoje divulgado.
Formado em arquitetura, pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, Artur Rosa foi distinguido no ano passado com o título de membro honorário da Ordem dos Arquitetos.
Da obra arquitetónica de Artur Rosa, destaca-se a estação de metro do Terreiro do Paço, em Lisboa, obra distinguida com o Prémio Valmor em 2007.
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