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Terceiro disco dos Evols mostra banda "mais madura e profissional"

A banda Evols lança hoje o terceiro disco, intitulado "III", num momento em que o grupo, que passou por várias alterações no elenco, encontrou um som que faz da banda "mais madura e profissional".

Terceiro disco dos Evols mostra banda "mais madura e profissional"
Notícias ao Minuto

15:44 - 20/03/20 por Lusa

Cultura Música

Depois de "Evols" (2010) e "II" (2016), chega às plataformas digitais, e em CD e vinil por encomenda, o terceiro registo de estúdio, editado pela Revolve, e com seis elementos "a banda está mais madura e mais profissional a nível de som", conta à Lusa o guitarrista Vítor Santos.

França Gomes, Carlos Lobo, estes dois membros fundadores com Vítor Santos, Rafael Ferreira, André Simão e Sérgio de Bastos compõem o atual elenco de um grupo que contou ainda, em estúdio, com Jorge Queijo e Pedro Oliveira, dois bateristas que vieram alargar o espetro sonoro no novo disco.

"É uma mudança drástica para os outros discos porque foi o primeiro composto com um baterista. O primeiro não tinha, o segundo começou a ser gravado sem ele, o Jorge [Queijo] entrou a meio. Desta vez, a banda estava completa, e também porque assumimos os teclados como mais um instrumento e não só acessório. Isso nota-se perfeitamente", revela o músico.

"III" começou a ser gravado em 2017, mas sofreu várias alterações até à versão final, até porque a ideia inicial seria "uma sonoridade clássica, limpa, quase sem teclados, tudo gravado à primeira e quase sem efeitos, muito seco".

Mas a gravação inicial não saiu como pretendido, o que levou os Evols "a mexer nos temas gravados", e quando surgiram "mais duas ou três músicas novas, o disco deu uma cambalhota".

"Em vez de uma coisa seca, levou produção de estúdio, o que levou mais tempo, porque levamos um bocado ao exagero o processo de experimentar. Gostamos mesmo, é como uma viagem mental em que exploramos todos os sons e efeitos que conseguirmos fazer para o disco", acrescenta Vítor Santos.

O resultado de vários anos de trabalho, e de um novo alinhamento, é um conjunto de 10 faixas "mais intensas e a maior parte mais rápidas" do que trabalhos anteriores, num disco em que não há um conceito por detrás por convicção da banda formada em 2008.

"Somos pouco de conceitos. Se fôssemos pintores, só fazíamos quadros à sorte. Justificar esta ou aquela escolha, sei que muitos procuram isso, mas não pensamos nisso nem um bocadinho", atira.

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