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Coimbra adia encontro entre cidades capitais europeias da Cultura

A Câmara de Coimbra anunciou hoje o adiamento para junho do encontro que estava previsto esta semana para a cidade de delegações de capitais europeias da Cultura até 2024, na sequência do Covid-19.

Coimbra adia encontro entre cidades capitais europeias da Cultura
Notícias ao Minuto

22:00 - 09/03/20 por Lusa

Cultura Covid-19

"O encontro inédito das delegações das cidades que até 2024 serão Capitais Europeias da Cultura, que se iria realizar nos dias 13 e 14 de março, no Convento São Francisco, em Coimbra, deverá realizar-se, se as condições assim o permitirem, no final do mês de junho", indicou a autarquia.

Esta medida, explica a Câmara, baseia-se nos "riscos de propagação do coronavírus (Covid-19) e em alinhamento com as orientações do Governo e da Direção-Geral da Saúde".

Representantes das 11 cidades que são ou serão capitais europeias da cultura entre este ano e 2024 iriam reunir-se em Coimbra, nos dias 13 e 14, por iniciativa da candidatura desta cidade ao título em 2027.

A reunião -- FOR1C, Cidades Capital -- com as 11 cidades, que "trabalham em diferentes fases da concretização dos projetos", permitirá "a recolha da sua experiência, quer ao nível da preparação das respetivas candidaturas, quer ao nível da sua implementação", disse há uma semana o coordenador do Grupo de Trabalho Coimbra 2027 (GT), Luís de Matos.

As capitais europeias da cultura, a partir de 2025, ainda não foram designadas.

Além de Coimbra, já anunciaram que vão apresentar as suas candidaturas as cidades de Leiria, Faro, Viana do Castelo, Aveiro, Évora, Braga, Guarda e Oeiras.

Portugal já recebeu a Capital Europeia da Cultura em três ocasiões: 1994 (Lisboa), 2001 (Porto) e 2012 (Guimarães).

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro de 2019, na China, e já provocou mais de 3.800 mortos.

Cerca de 110 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 62 mil recuperaram.

Nos últimos dias, a Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China, com 366 mortos e mais de 7.300 contaminados pelo novo coronavírus, que pode causar infeções respiratórias como pneumonia.

Para tentar travar a epidemia, o Governo de Roma colocou cerca de 16 milhões de pessoas em quarentena no Norte do país, afetando cidades como Milão, Veneza ou Parma.

Portugal regista 30 casos confirmados de infeção, segundo o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado no domingo.

Todos os infetados, 18 homens e 12 mulheres, estão hospitalizados.

A DGS comunicou também que 447 pessoas estão sob vigilância por contactos com infetados.

Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte.

Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino secundário e universitário no Norte, bem como duas escolas na Amadora e uma em Portimão.

Em Felgueiras e Lousada, foram encerrados ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas, além de todas as escolas.

Os residentes naqueles dois concelhos do distrito do Porto foram aconselhados a evitar deslocações desnecessárias.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, iniciou no domingo um período de isolamento de duas semanas em casa, depois de ter estado com alunos de uma escola de Felgueiras onde foi detetado um caso de infeção.

Apesar de não ter sintomas da doença, Marcelo Rebelo de Sousa, 71 anos, fez o teste, que deu negativo.

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