"Beatriz, a infeliz" prova a intemporalidade de Bocaccio na Malaposta
Uma jovem mulher dada em casamento a um abastado proprietário, trinta anos mais velho, é o centro da peça "Beatriz, a infeliz", em cena no Centro Cultural da Malaposta, Olival Basto, Odivelas, de 12 a 15 de março.
© Pixabay
Cultura Teatro
Beatriz e Bártolo são os protagonistas da peça encenada por Leonor Alcácer e João Brás, que também interpretam, inspirada numa das histórias ancestrais do "Decameron", de Bocaccio.
Beatriz é uma jovem e bela mulher enquanto Bártolo é um homem mais velho, direcionado para os negócios e para as viagens, sem grande vocação para o amor.
A grande diferença de "ardores" que pautava a vida conjugal do casal, como descreve a apresentação da peça, ultrapassava-a Bártolo com negócios e viagens, deixando Beatriz entregue aos cuidados de Generosa, a governanta, e de Cândido, um jovem criado no qual depositava toda a confiança.
Certo dia, Bártolo é avisado de que deve partir de imediato para fechar um negócio altamente lucrativo, acabando por sair precipitadamente e deixando, como de costume, Beatriz entregue a Generosa e a Cândido.
E é aqui que começa a trama desta comédia que, de forma ligeira e subtil, faz refletir sobre questões que longe de estar resolvidas, insiste a.
"Beatriz, a infeliz" é uma comédia de caráter popular inspirada em "A bela Beatrice", a sétima novela da sétima jornada de "Decameron" e que, pelas suas características, também pode ser apresentada como espetáculo de rua.
A peça, além de Leonor Alcácer e João Brás, tem também interpretação de Marta Neto e Bruno Soares.
A cenografia é de Ricardo Sampaio, o design gráfico, de Guilherme Peleja.
"Beatriz, a infeliz" pode ser vista de quinta-feira a sábado, às 13:00.
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