"Podia ter feito 'Bowling for Columbine' este ano e seria relevante"
Michael Moore realçou as dezenas de tiroteios em massa desde que o documentário estreou em 2002. Ainda assim mantém-se otimista que os Estados Unidos vão conseguir resolver o crónico problema da violência com armas.
© Reuters
Cultura Michael Moore
'Bowling for Columbine' é um dos documentários mais marcantes de Michael Moore. O realizador esteve à conversa com o apresentador do programa da MSNBC 'The Beat', Ari Melber, e foi convidado a analisar as mudanças na cultura norte-americana desde que o filme, baseado no tiroteio numa escola de Columbine em 1999 e sobre a violência com armas nos Estados Unidos, estreou há 17 anos. Moore chegou a uma conclusão "triste".
"Aquilo que é mais triste é que podia ter feito o filme este ano e estreá-lo este fim de semana e continuaria a ser tão relevante como foi há 17 anos. Já experienciámos dezenas de tiroteios em massa", lamentou.
Mas Michael Moore também frisou que mais norte-americanos decidiram sentir menos "medo", algo que se manifesta através de um número menor de agregados familiares que possuem armas. O problema reside numa percentagem mais pequena da população dos EUA.
"As mais de 300 milhões de armas que temos estão na posse de 3% da população", disse o realizador, acrescentando que quem possui armas costuma ter arsenais de entre oito a 22 armas.
Apesar da dimensão deste problema nos Estados Unidos, Michael Moore mostrou-se otimista e acredita que será aprovada legislação parar controlar a circulação de armas no país num futuro próximo. "Nós podemos resolver isto", salientou.
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