Crítico literário Harold Bloom morreu aos 89 anos
O catedrático e crítico literário norte-americano Harold Bloom que, nos anos 1990, descreveu José Saramago como "o maior romancista vivo", morreu na segunda-feira, aos 89 anos, num hospital de Connecticut, EUA, anunciou a sua mulher.
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Segundo Jeanne Bloom, o professor de Yale já estava com problemas de saúde há algum tempo, apesar de continuar a escrever livros e a dar aulas até à semana passada.
Bloom escreveu mais de 20 livros, tendo sido finalista do National Book Award e membro da Academia Americana de Artes e Letras.
O livro mais conhecido de Harold Bloom, 'A Ansiedade da Influência', explica a tensão de um escritor em relação ao escritor maior da sua nação, exemplificando que todos os escritores ingleses vivem na ansiedade da influência de Shakespeare, como os russos vivem em relação a Tolstoi e os portugueses a Luís de Camões.
Bloom considerou o Prémio Nobel da Literatura português, José Saramago, como "o maior romancista vivo", no final da década de 1990, e considerou-o "um elemento permanente do cânone ocidental".
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