Meteorologia

  • 29 MARçO 2024
Tempo
11º
MIN 8º MÁX 15º

‘Ciência com Vida’: 11 histórias de cientistas que davam um filme

Como é que imagina um cientista? Fechado num laboratório 24h/24h e com uma vida aborrecida?

‘Ciência com Vida’: 11 histórias de cientistas que davam um filme
Notícias ao Minuto

13:16 - 13/10/19 por Melissa Lopes

Cultura Ciência

Pedro Castelo Branco teve uma arma apontada à cabeça em Havard; Pedro Oliveira escapou a um atentado em Londres e Isabel Palmeirim transformou a sua cozinha num laboratório científico numa fase em que o desafio da maternidade lhe bateu à porta.  Não são personagens de um filme, mas as suas vidas davam um. 

‘Ciência com Vida’, que estará nas bancas a partir do próximo dia 9 de novembro, conta 11 histórias de vida, na primeira pessoa, de 11 cientistas. 11 relatos que derrubam o mito e provam que, para lá de um laboratório, para lá das muitas pestanas queimadas, há também muita vida.

11 conversas com as vozes e os rostos que se escondem por detrás da Ciência em Portugal. A obra é da jornalista Isa Mestre, autora de ‘Voz Perdida (2010)’ e de ‘Amar em Círculo (2012).

Ciência com Vida’ é a história do Pedro, da Isabel, do Rudolfo, da Raquel, da Sandra, do Paulo e da Leonor. Mas é também a história de cada um de nós. De uma vida que se cruza e entrecruza com o caminho da academia e da Ciência em Portugal.

Pedimos à autora a história mais marcante, entre as 11. Deu-nos três (é como pedir a uma mãe qual o filho preferido).

Notícias ao MinutoIsa Mestre é jornalista. 'Ciência com Vida' é o seu terceiro livro© Isa Mestre

Pedro Castelo Branco tomou um café com o Nobel da Medicina sem disso se aperceber, teve uma pistola apontada à cabeça numa barbearia em Harvard Square e cruzou-se, em Harvard, com figuras como Mark Zuckerberg e Muhammad Ali. Trabalha hoje com aquela que é considerada "a ciência da mudança". 

Pedro Oliveira escapou, por pouco, à morte nos atentados de Londres. O autocarro que explodiu era o autocarro que apanhava todos os dias, à mesma hora, e para o mesmo local. Naquele dia atrasou-se. Quando viu a notícia ficou em choque e conheceu, a partir dali, uma Londres completamente mudada. Trabalha hoje com grandes sequências de ADN para tentar controlar perigosas bactérias em ambiente hospitalar.

Em outubro de 1994, havia em casa de Isabel Palmeirim um desafio acrescido: uma bebé de meses que viria a provar-lhe que a maior descoberta ainda estava para vir – compreender como podia ser mãe-investigadora e investigadora-mãe, conjugando, da melhor maneira possível, duas grandes paixões. Entre biberons, fraldas, papas e músicas de embalar, a investigadora decidiu transformar a sua cozinha numa espécie de laboratório oferecendo à sua filha um verdadeiro playground científico. De embriões lavados em casa a pintainhos a passar fins-de-semana em apartamentos, houve um pouco de tudo.

E agora, como imagina um cientista?

Recomendados para si

;
Campo obrigatório