Passeio dos Clérigos mostra como Porto "tem condições para crescer"
O presidente da Câmara do Porto considerou hoje que o Passeio dos Clérigos, projecto de requalificação da praça de Lisboa que conta com um jardim suspenso, é "um exemplo de que a cidade tem condições para crescer".
© DR
Cultura Rui Moreira
Rui Moreira, que hoje inaugurou o jardim dos Clérigos, com 4.500 metros quadrados e cerca de 50 oliveiras, enalteceu o investimento privado realizado naquele local, que "muitas vezes correu mal e subitamente abre um jardim à cidade".
"Queremos saudar este investimento privado e queremos que seja inspirador para outros projetos", disse Moreira, enaltecendo o facto de os espaços comerciais ali existentes estarem todos ocupados e de o local funcionar agora como "loja âncora na cidade".
Com a inauguração do jardim dos Clérigos, fica agora concluído o projeto de requalificação da praça de Lisboa, onde o Clérigos Shopping, inaugurado na década de 90, estava praticamente ao abandono.
A proposta da UrbaClérigos foi a única a ser apresentada no concurso público aberto pela Câmara do Porto, em dezembro de 2006, para requalificar a praça de Lisboa.
O Passeio dos Clérigos começou a ser construído em 2010 e a zona comercial, onde existe uma nova rua que liga a livraria Lello à Igreja dos Clérigos, está aberta há cerca de meio ano.
O investimento inicial de seis milhões de euros subiu para os sete milhões porque a obra se revelou "muito difícil", como muito trabalho ao nível do "reforço de estrutura e fundações", afirmou em entrevista à Lusa, em 2012, Domingos Névoa, administrador da UrbaClérigos, detida pela Bragaparques.
As obras começaram em julho de 2010, quando a empresa obteve a "licença para início dos trabalhos de demolição e reforço de estrutura" do empreendimento e, em novembro daquele ano, quando entregou à Câmara do Porto os projetos de especialidades da recuperação, a UrbaClérigos apontava a conclusão da empreitada para "antes do verão de 2011".
Algumas das 50 oliveiras do jardim do Passeio dos Clérigos têm séculos.
O topo do espaço, que já foi mercado (do Anjo), centro comercial e esteve anos ao abandono, está agora transformado num jardim.
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