As guerras sempre foram destinadas aos homens, enquanto para as mulheres estavam reservadas às tarefas domésticas.
Porém, o esforço de guerra – tanto na Primeira como na Segunda – obrigou a que a mão-de-obra feminina passasse a ser vista com outros olhos. Afinal, é como diz o ditado, ‘a necessidade aguça o engenho’ e os governos tinham muita necessidade de mão-de-obra na indústria, em especial na indústria de guerra.
Em ‘Mulheres Espias em Tempo de Guerra’, a autora conta a história da participação feminina nos grandes conflitos mundiais do século passado, pormenorizando os casos de algumas espias britânicas e norte-americanas que, apesar do trabalho desenvolvido, raras vezes foram reconhecidas pelos seus governos.
© Ed. Vogais
“Durante as duas guerras mundiais, as mulheres encontraram o seu caminho até às linhas de combate assumindo as posições de enfermeiras, condutoras de ambulâncias e cozinheiras. Os cuidados de enfermagem tendem a ser uma função tradicionalmente associada às mulheres, contudo, graças a pioneiras como Florence Nightingale durante a Guerra da Crimeia, legitimou-se a ideia de que também as mulheres podem exercer nas linhas de combate”, lê-se no livro.
Para o jornal britânico The Guardian, esta é uma obra "emocionante, desafiante e educativa" que vai "fascinar" o leitor. Tanto que, garante o diário, "quando começar a ler, será difícil parar".
© Ed. Vogais
‘Mulheres Espias em Tempo de Guerra’ é da autoria de Ann Kramer, uma escritora e historiadora londrina com livros publicados nas áreas de História Social, Política e Temas atuais.