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Segunda edição da Bienal de artes BoCA termina hoje
A segunda edição da BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas, iniciada a 15 de março com uma programação em Lisboa, Porto e Braga, termina hoje com espetáculos de Jonathan Uliel Saldanha e Linn da Quebrada na capital.
© Facebook/ BoCa Bienal
Cultura Arte
A edição deste ano, que voltou a colocar em diálogo as artes visuais, a performance, as artes cénicas e a música, apresentou 22 estreias mundiais, e contou com a participação de 52 artistas portugueses e estrangeiros.
A encerrar a bienal estarão hoje o produtor e criador Jonathan Uliel Saldanha, que apresentará "Scotoma Cintilante", concerto-performance para coro misto de cegos e partitura gráfica tridimensional, às 20h00, no Teatro Nacional de São Carlos, em Lisboa.
Também está previsto o concerto - às 23h00, no Lux Frágil - de Linn da Quebrada, cantora, compositora e artista multimédia brasileira, que lançou em 2017 o primeiro álbum com o título 'Pajubá'.
Quando foi apresentada a programação, o diretor artístico, John Romão, em declarações à agência Lusa, tinha indicado que a bienal tinha como objetivo "continuar a criar uma nova cartografia artística em espaços menos convencionais" no país.
Entre os artistas ou obras que passaram pela bienal estiveram Marina Abramovic, William Forstyhe e Meg Stuart, Yolanda Norton, Wolfgang Tillmans, Gabriel Ferrandini e Pedro Barateiro.
Teatros, museus, galerias, discotecas, igrejas e outros espaços culturais e monumentos das três cidades receberam criações inéditas a nível mundial, ou pela primeira vez apresentadas em Portugal.
O programa educativo da bienal teve como projeto especial uma homenagem à artista plástica Helena Almeida (1934-2018), intitulada 'Sente-me, Ouve-me, Vê-me', três obras emblemáticas na carreira da artista.
Este projeto, nomeado a partir da série homónima de Helena Almeida, mobilizou, desde janeiro, 15 estudantes da Escola Superior de Música de Lisboa, da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto e do Departamento de Música da Universidade do Minho, em Braga, a trabalhar com três curadores: Ana Cristina Cachola, Delfim Sardo e Filipa Oliveira.
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