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Regressa a Hong Kong a maior feira de arte contemporânea na Ásia

Milhares de artistas e centenas de galerias internacionais, incluindo do Brasil, voltam a reunir-se este fim de semana em Hong Kong para mais uma edição da Art Basel, a maior feira de arte contemporânea na Ásia.

Regressa a Hong Kong a maior feira de arte contemporânea na Ásia
Notícias ao Minuto

09:00 - 28/03/19 por Lusa

Cultura Art Basel

O certame assume-se como o 'centro' do panorama artístico do continente e uma "plataforma de luxo" para artistas e galerias de renome. Entre 29 e 31 de março, a sétima edição da Art Basel Hong Kong (ABHK) apresenta ao público trabalhos expostos por 242 galerias, entre as quais 21 estreantes, provenientes de 36 países e territórios.

Do espaço lusófono, o Brasil é o único país representado, através de quatro galerias com presença em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Em Hong Kong pela terceira vez, a galeria Bergamin & Gomide tem "expectativas bastante positivas em relação a esta edição da feira", disse à Lusa Bárbara Tavares, da equipa de Exposições e Projetos Especiais.

"Acreditamos que a Art Basel Hong Kong é uma ótima oportunidade para apresentarmos o programa da Bergamin & Gomide ao mercado asiático", sublinhou.

A galeria paulista traz a este lado do mundo "uma seleção dos mais importantes artistas brasileiros do período pós-Guerra", criando "um rico diálogo entre as obras exibidas".

"Nesta edição apresentamos uma cuidadosa seleção de trabalhos do período pós-Guerra, de um total de 12 artistas, dentre eles Mira Schendel, Cildo Meireles, Rivane Neuenschwander, Jac Leirner e Amadeo Luciano Lorenzato", disse Tavares.

Em 2013, a Art Basel, uma das mais importantes feiras de arte no mundo, alargou a oferta ao mercado asiático, na sequência dos eventos anuais em Basileia (Suíça) e Miami (EUA), o que colocou Hong Kong no circuito e levou a uma expansão da faceta de centro internacional de arte da antiga colónia britânica.

A Bergamin & Gomide já é uma presença assídua em Miami, desde 2014, e na Basileia, desde 2016. Além da galeria paulista, viajam para Hong Kong as galerias Mendes Wood DM, Fortes D'Aloia & Gabriel (com escritório em Lisboa) e a Nara Roesler.

Apesar de chamar "várias galerias ocidentais", com destaque para as de Nova Iorque, Paris e Berlim, a ABHK reforçou nesta edição "o compromisso contínuo de mostrar a arte excecional da Ásia e da Ásia-Pacífico", de acordo com a página oficial do evento.

Como tal, mais de metade das galerias participantes têm espaços de exposição nesta região.

"Mais uma vez, Hong Kong estará representado na feira com 25 galerias. Ao mesmo tempo, galerias da Austrália, da Índia, da Japão, da Coreia do Sul, da China continental e de Taiwan continuam a ter forte presença", indicou a organização.

Pintura, escultura, desenhos, instalações, fotografia, vídeo e obras digitais são algumas das expressões artísticas patentes nesta edição, a maior desde 2013.

"To the Moon", uma colaboração entre a artista norte-americana Laurie Anderson e o artista de Taiwan Hsin-Chien Huang, é um dos destaques desta edição, que se apresenta como uma "instalação imersiva" e permite aos visitantes "voarem pela superfície da Lua e perderem-se no seu terreno montanhoso", segundo um comunicado da VIVE Arts.

O trabalho de 15 minutos comemora o 50.º aniversário da missão Apollo 11, que levou os primeiros homens a pisar solo lunar, e é produzido pelo HTC VIVE Arts, parceiro oficial da Art Basel na área da realidade virtual.

No ano passado, 80 mil pessoas visitaram a feira, de acordo com dados oficiais.

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