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Violinista Carlos Damas realça "interesse" da China pela música clássica

O violinista português Carlos Damas destacou hoje o "grande interesse" do público chinês pela música clássica ocidental, após uma digressão com o pianista Artur Pizarro e o violoncelista Bruno Borralhinho, que incluiu Pequim e Xangai.

Violinista Carlos Damas realça "interesse" da China pela música clássica
Notícias ao Minuto

08:34 - 25/03/19 por Lusa

Cultura Declarações

"É uma área que está em perfeita evolução na China", descreveu o violinista à agência Lusa.

Nascido em 1973, em Coimbra, Carlos Damas já tocou "várias vezes" no país asiático, mas esta semana foi acompanhado por Pizarro e Borralhinho, em dois espetáculos organizados pela embaixada portuguesa em Pequim, e inseridos no ano de Portugal na China.

O trio tocou um reportório composto por obras dos compositores Franz Schubert, Felix Mendelsshon e Pyotr Tchaikovsky.

"Há um grande interesse na China pela música clássica e o mercado está a crescer imenso: há orquestras a surgir como cogumelos e conservatórios e escolas por todo o lado, com excelentes condições", notou Damas.

O violinista português, que já viveu em Macau, lembrou ainda que é comum as famílias chinesas porem os filhos a aprender um instrumento ocidental.

"É uma questão social", disse.

Questionado sobre a alegada falta de criatividade dos músicos chineses, Carlos Damas concordou que, "no geral, são bastante mais técnicos do que musicais", mas "é óbvio que há também alguns músicos com enorme criatividade e musicalidade".

"Há de tudo na China: é um país enorme", realçou.

Outros eventos culturais vão realizar-se ao longo deste ano, incluindo festivais de cinema, literatura, teatro ou música, em paralelo com o ano da China em Portugal, num programa pensado pelos dois governos.

"A cultura é um instrumento fundamental para aproximar os povos, dialogar e criar emoções conjuntas", sublinhou o embaixador português em Pequim, José Augusto Duarte.

"Este será um ano que reforçará em muito a visibilidade do grande talento dos portugueses junto da opinião publica chinesa", afirmou.

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