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Cinema pela primeira vez entre as músicas do mundo no 16.º Festival Med

O Festival MED vai ter pela primeira vez um espaço dedicado ao cinema, com exibições de curtas e longas-metragens, nos quatro dias em que se realiza, este verão, em Loulé, anunciou à Lusa Carlos Carmo, diretor do evento.

Cinema pela primeira vez entre as músicas do mundo no 16.º Festival Med
Notícias ao Minuto

16:35 - 21/03/19 por Lusa

Cultura Loulé

O festival decorre nos dias 27, 28, 29 e 30 de junho, apresentando, ao todo, mais de 80 horas de música e cerca de 280 músicos, em representação de 22 países, a atuar nos dez palcos montados em vários pontos da zona histórica de Loulé.

Além da aposta na diversidade musical, com base nas denominadas músicas do mundo, o cinema surge como uma novidade na presente edição, depois de, nos últimos três anos, a edição de "Cinema Med", ou cinema do mundo, ter decorrido nos dias que antecediam ao festival.

"Fomos desafiados por um dos críticos mais conceituados do cinema do nosso país, o Rui Tendinha, para recriar o conceito do 'cinema Med', e podemos anunciar que, durante os dias do festival, haverá exposições e exibições de longas-metragens, no início da noite e, ao longo da noite, em rotatividade, teremos algumas curtas-metragens a decorrer", avançou Carlos Carmo.

O diretor do festival referiu ainda que no último dia do evento, "domingo no chamado dia aberto, teremos uma ante estreia nacional que iremos anunciar em breve".

Outra das novidades da presente edição é o alargamento do espaço ocupado pelo festival, dentro do centro histórico da cidade, "de forma a proporcionar uma melhoria de qualidade do espaço e da mobilidade das pessoas", bem como a alteração de local de um dos palcos.

"Vamos alterar o Palco do Castelo, para a praça Afonso III, que terá o nome de Palco Chafariz. O Palco do Castelo mantém o mesmo nome, mas com outro conceito, com música mais suave ou erudita, até porque esse palco está paredes meias com o Museu Municipal, que tem peças muito sensíveis", destacou o responsável.

Em termos musicais a aposta continua a ter como base a música diversificada, no conceito das chamadas músicas do mundo, com alguns regressos e também novidades, e com dois países em estreia absoluta: o Haiti, com a banda Moonlight Benjamin, e Trinidade e Tobago, que traz até Loulé, Anthony Joseph.

Até ao momento já foram anunciados 15 artistas que farão parte do cartaz, com destaque para o brasileiro Marcelo D2, Dino D'Santiago (Portugal/Cabo Verde), Mellow Mood (Itália), e as estreias absolutas em solo nacional dos Orkesta Mendoza (México) ou da cantora Marinah, agora com o seu projeto a solo, que regressa a Loulé, onde esteve enquanto vocalista dos espanhóis Ojos de Brujo.

Em termos nacionais já estão confirmados vários nomes como Gisela João, Dead Combo, Diabo na Cruz e Cais do Sodré Funk Connection.

No último ano, o Festival MED foi distinguido nos Iberian Festival Awards pelo melhor "Contributo para a Sustentabilidade na Península Ibérica", e este ano estão a ser desenvolvidas novas iniciativas nesse sentido.

A autarquia mantém a aposta em medidas de defesa ambiental e contra o desperdício, nomeadamente, a utilização de copos ecológicos, que têm permitido reduzir os de plástico, painéis fotovoltaicos ou pontos de distribuição gratuitos de água, juntamente com a distribuição das refeições não consumidas durante os dias do festival a famílias carenciadas do concelho.

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