"Desde o começo da minha carreira, o Festival de Cannes foi importante para mim", disse o cineasta, citado por um comunicado da organização, no qual se mostrava "honrado e emocionado" por voltar ao festival francês, orgulhoso por o fazer enquanto presidente do júri depois de várias vezes premiado naquele espaço desde 'Amor Cão'.
"O cinema corre nas veias do planeta e este festival é o seu coração. Com o júri, teremos o privilégio de ser os primeiros espetadores dos novos filmes dos nossos colegas cineastas vindos do mundo inteiro. É um prazer genuíno e uma grande responsabilidade, que assumiremos com paixão e dedicação", acrescentou Iñárritu.
O presidente do festival, Pierre Lescure, e o diretor, Thierry Frémaux, recordaram, por seu lado, que é a primeira vez que o júri vai ser presidido por um artista mexicano e que Cannes, enquanto local "de todos os cinemas", vai celebrar a totalidade do cinema mexicano em 2019.
O realizador de 'Babel' e de 'O Renascido' sucede à atriz Cate Blanchett na presidência do júri, que, em 2018, atribuiu o seu maior prémio a 'Shoplifters: Uma família de pequenos ladrões', de Hirokazu Kore-eda.