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Realizador de 'Green Book' "não esperava ganhar" Óscar de Melhor Filme

A maior supresa da noite de Óscares foi a vitória de 'Green Book' como melhor filme do ano, incluindo para o realizador Peter Farrelly, que "honestamente não esperava ganhar", disse nas entrevistas de bastidores da cerimónia, em Hollywood.

Realizador de 'Green Book' "não esperava ganhar" Óscar de Melhor Filme
Notícias ao Minuto

09:58 - 25/02/19 por Lusa

Cultura Prémios

"De certa forma bloqueei, como quando vejo uma partida de futebol e saio da sala se quero que a minha equipa marque", comparou o cineasta. "Pensei em tudo menos vencer isto, e funcionou".

As controvérsias do filme, que se baseou na história verdadeira do pianista de jazz Donald Shirley, foram "desanimadoras" para os criadores, disse o produtor Jim Burke, mas não impediram a Academia de lhe atribuir três estatuetas em cinco nomeações, incluindo melhor filme, melhor argumento original e melhor ator secundário (Mahershala Ali).

O realizador afro-americano Spike Lee, que viu o seu filme 'BlackkKlansman' perder para 'Green Book', disse que "o árbitro tomou uma má decisão" quando foi questionado sobre a sua reação ao anúncio do Óscar.

O produtor Charles B. Wessler confessou que se "esqueceu" de que era possível vencer, e estava a trocar comentários com um amigo quando Julia Roberts anunciou 'Green Book' como vencedor, para sua surpresa e da restante equipa.

A reação nos bastidores foi de estranheza, mesmo não havendo um claro favorito nesta edição, e depois de 'Roma' já ter vencido na categoria de melhor filme estrangeiro.

Apesar de Viggo Mortensen não ter ganhado a estatueta de melhor ator pelo seu papel como Tony Lip, em 'Green Book', Peter Farrelly atribuiu-lhe todo o mérito pelo Óscar de melhor filme, nos agradecimentos.

O cineasta disse nunca ter pensado na personagem interpretada por Mortensen como algo que hoje seria apoiante do presidente do Donald Trump com um boné a dizer 'MAGA' (Make America Great Again" na cabeça.

"A mensagem é, falem uns com os outros e vão descobrir que têm muito em comum", explicou Farrelly, dizendo que se trata de uma "mensagem de esperança", e que "a única forma de resolver problemas é a falar".

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