Parlamento português lamenta pela morte do escritor israelita Amos Oz
A Assembleia da República expressou hoje pesar pelo falecimento do escritor israelita Amos Oz, no passado dia 28 de dezembro, aos 79 anos, assinalando a "marca indelével" que deixa na literatura e na defesa da paz.
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Cultura AR
O voto de pesar foi proposto pelo CDS-PP e foi aprovado por maioria, com a abstenção do PCP e do PEV. No documento, os deputados recordam a "intervenção cultural e cívica e a marca indelével que deixa tanto na literatura como na defesa da paz, e em particular da solução de dois Estados".
"Para além de ter sido um escritor de grande envergadura intelectual, foi, de igual modo, uma referência ética de várias gerações na aproximação e reconciliação dos dois Povos, israelita e palestiniano", refere o voto.
O escritor e ativista israelita Amos Oz, cujas obras foram traduzidas em mais de 45 idiomas, morreu no passado dia 28 de dezembro, aos 79 anos, vítima de doença prolongada.
Autor de livros como 'A terceira condição', o biográfico 'Uma história de amor e trevas', 'Contra o fanatismo', 'O meu Michael' e 'A Caixa Negra', Amos Oz nasceu em Jerusalém em maio de 1939.
De nome completo Amos Klausner, o escritor nasceu em Jerusalém e viveu grande parte da juventude num `kibutz´, em Hulda, onde completou os seus estudos secundários, e ao qual dedicou mais de 25 anos da sua vida.
Na sequência da Guerra dos Seis Dias, envolveu-se ativamente na vida associativa política, "tendo co-fundado o movimento pacifista Paz Agora, na qual militaria até ao último dos seus dias", sublinhou ainda o parlamento português.
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