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A menos de dois meses dos Óscares, onde está o apresentador?

A menos de dois meses da cerimónia mais importante da Sétima Arte, a Academia ainda não escolheu o apresentador dos Óscares. Depois da polémica com Kevin Hart, o politicamente correto é um fator a ter em conta e afasta possíveis candidatos.

A menos de dois meses dos Óscares, onde está o apresentador?
Notícias ao Minuto

11:40 - 03/01/19 por Fábio Nunes

Cultura Cinema

No dia 24 de fevereiro tem lugar a 91.ª edição dos Óscares da Academia. Vai decorrer no Dolby Theatre em Hollywood, Los Angeles, mas ainda subsiste uma dúvida muito importante: quem vai ser o apresentador/a dos Óscares deste ano? A resposta até pode surgir a qualquer momento, mas a verdade é que o tempo urge. Faltam 53 dias e esta é uma cerimónia que requer bastante tempo para ser preparada.

Esta é apenas a terceira vez no século XXI que a Academia não tem um apresentador para os Óscares no ano em que o evento se realiza. Tinha acontecido em 2002 quando foi escolhida Whoopi Goldberg e em 2006 quando Jon Stewart foi o eleito, segundo o The Hollywood Reporter.

No dia 4 de dezembro este problema não existia. Kevin Hart tinha sido anunciado como apresentador dos Óscares, mas o ator abdicou de apresentar a cerimónia dois dias depois na sequência de críticas a tweets homofóbicos que tinha publicado anos antes.

Esta situação colocou também um novo desafio a Donna Gigliotti, a produtora da cerimónia dos Óscares. De forma a evitar um caso semelhante, a escolha deverá recair em alguém isento de polémicas recentes e passadas em temas sensíveis na sociedade norte-americana como a questão da raça, homofobia ou igualdade de género. A Academia e a ABC, a cadeia televisiva que vai transmitir os Óscares, também quer alguém que apele a uma faixa etária mais jovem, já que os espetadores mais velhos devem assistir ao evento independentemente de quem o apresente.

Estes dois critérios podem afastar nomes como Billy Crystal (na 84.ª edição dos Óscares surgiu num vídeo de cara pintada a imitar Sammy Davis Jr.), Alec Baldwin (costuma satirizar Donald Trump no Saturday Night Live), Seth MacFarlane (foi acusado de ser misógino na 85.ª edição dos Óscares), Chris Rock (na 88.ª cerimónia gozou com miúdos asiáticos) mas também Jon Stewart, Whoopi Goldberg, Steve Martin, David Letterman ou Ricky Gervais (apresentou quatro vezes os Globos de Ouro e irritou alguns nomes grandes de Hollywood com as suas piadas).

Depois há os casos de quem não quer voltar a apresentar os Óscares, como Jimmy Kimmel, que se encarregou de o fazer nos dois últimos anos, ou quem não quer sequer estrear-se. Jerry Seinfeld, Julia Louis-Dreyfus, Tina Fey, Melissa McCarthy ou Justin Timberlake deixaram claro anteriormente que não têm interesse em conduzir a cerimónia.

Não sobram muitas opções. Convidar novamente Ellen DeGeneres pode ser uma delas, assim como tentar convencer Tom Hanks, que até bem recentemente era um dos membros do conselho da Academia. Mas os ponteiros do relógio continuam a avançar.

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