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Bienal BoCA de artes contemporâneas realiza-se em Lisboa, Porto e Braga

A segunda edição da BoCA - Bienal de Artes Contemporâneas apresentará em Lisboa, Porto e Braga, em março e abril de 2019, um diálogo entre as artes visuais, a performance, as artes cénicas e a música, foi hoje anunciado.

Bienal BoCA de artes contemporâneas realiza-se em Lisboa, Porto e Braga
Notícias ao Minuto

17:30 - 12/12/18 por Lusa

Cultura 2019

Na programação agora avançada, estão previstas estreias mundiais de criações de Angélica Liddell, Marlene Monteiro Freitas, Gabriel Ferrandini e Pedro Barateiro.

Com o objetivo de reforçar o caráter de transversalidade e de promover a sinergia entre territórios artísticos, instituições culturais, públicos e entre cidades, o certame decorrerá de 15 de março a 30 de abril.

Depois da estreia em 2017, nesta segunda edição, a Lisboa e do Porto junta-se Braga, como cidade convidada, numa iniciativa que "propõe a descentralização da oferta cultural através da expansão da representatividade e visibilidade dos artistas e dos seus projetos a nível local, nacional e internacional", de acordo com a organização.

Teatros, museus, galerias, discotecas e outros espaços culturais das três cidades vão receber maioritariamente projetos em estreia mundial e nacional.

Os primeiros nomes confirmados são os da coreógrafa Marlene Monteiro Freitas, que estreia mundialmente a sua primeira instalação, no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto.

A coreógrafa e bailarina cabo-verdiana, que nasceu no Mindelo em 1979 e se fixou em Lisboa aos 18 anos, recebeu este ano o Leão de Prata da Bienal de Veneza destinado a jovens promessas da dança ou a instituições que se distingam pelo investimento em novos talentos.

O artista plástico Pedro Barateiro é outra das primeiras confirmações da programação e irá estrear a sua primeira criação de palco, para o Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa.

Por seu turno, a dramaturga e encenadora Angélica Liddell, estreia uma nova criação para um espaço não convencional, no Mosteiro de Tibães, em Braga, e também o baterista Gabriel Ferrandini se aventura na sua primeira criação de palco com texto e encenação sua, no Teatro Municipal do Porto e Teatro Nacional D. Maria II.

A BoCA teve a primeira edição em 2017 e contou com a participação de 59 artistas nacionais e internacionais, 22 instituições culturais para 52 atividades, 37 em estreia, 19 a nível mundial e 18 nacional.

De acordo com a organização, tal como aconteceu no período entre edições - que levou as atividades da primeira BoCA às cidades de Castelo Branco, Viseu, Braga, Évora, Loulé, Montemor-o-Novo, Paris, Bruxelas, Hamburgo, Lausanne, Valência, Santiago do Chile e Buenos Aires - também na segunda edição está prevista a circulação nacional e internacional.

O objetivo é "contribuir, de forma continuada, para uma abrangente visibilidade dos diferentes criadores e formatos artísticos produzidos e apresentados".

"Criar sinergias novas, diálogos estimulantes e valorização de diferentes espaços e territórios artísticos", é outro dos objetivos do certame, nas palavras do diretor artístico John Romão, citado num comunicado de imprensa da organização.

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