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Bienal Ibérica do Património Cultural abre na quinta-feira em Valladolid

A apresentação dos resultados preliminares do estudo 'Património Cultural em Portugal: avaliação do valor económico e social' é uma das iniciativas previstas no âmbito da AR&PA - Bienal Ibérica do Património Cultural, que abre na quinta-feira, em Valladolid, Espanha.

Bienal Ibérica do Património Cultural abre na quinta-feira em Valladolid
Notícias ao Minuto

18:00 - 02/11/18 por Lusa

Cultura Espanha

A AR&PA - Bienal Ibérica do Património Cultural realiza-se até domingo, 11 de novembro, em Valladolid, no noroeste de Espanha, promovida pelo Governo Autónomo da região espanhola de Castela-Leão, e desde 2016 é designada como Bienal Ibérica do Património Cultural.

A bienal define-se como um espaço multidisciplar, reunindo diversos agentes culturais, desde instituições públicas a fundações, empresas, ateliês de arquitetura e design, operadores turísticos temáticos, projetos de base territorial, empresas de conservação e restauro e de reabilitação urbana, universidades e centros de formação, entre outros.

A participação portuguesa inclui, entre outras iniciativas, um espetáculo da fadista e escultora Cristina Maria e a apresentação dos resultados preliminares do estudo 'Património Cultural em Portugal: avaliação do valor económico e social', na quinta-feira.

O estudo foi dado a conhecer, publicamente, em abril último, e visa traçar conjeturas económicas para 4.000 pontos patrimoniais e apresentar uma previsão de visitantes.

Em Valladolid, o estudo vai ser apresentado pela sua coordenadora, a historiadora de arte Catarina Valença Gonçalves, diretora-geral da Spira, agência de revitalização patrimonial, levado a cabo, por José Tavares, da Nova School of Business and Economics, da Universidade Nova, e por José Maria Lobo de Carvalho, do Observatório do Património, também da equipa de coordenação.

Ainda na quinta-feira, atua a fadista Cristina Maria, acompanhada pelos músicos Ricardo Silva (guitarra portuguesa) e João Silva (viola), que apresenta o seu mais recente CD, 'Livremente', editado este ano, produzido por António Neto e Fernando Nunes, e constituído por doze temas, entre os quais 'Que Fazes Aí Lisboa', 'Senhora da Nazaré' e 'Senhora do Almortão'.

A artista leva a Valladolid duas esculturas de sua autoria, produzidas este ano, 'Amália Rodrigues', em mármore branco de Vila Viçosa e ferro, e 'Guitarra Portuguesa', em mármore marroquino.

Durante a bienal decorrem as Jornadas Técnicas de Portugal, nas quais se inclui um 'workshop' do mercado português, na sexta-feira, que conta, entre outras, com as participações da diretora-geral do Património Cultural, Paula Araújo Silva, num 'Balanço e Perspetivas' das ações, no país, de Teresa Ferreira, do Turismo de Portugal, que abordará o tema 'O Património como Recurso Estratégico na Afirmação do Destino', e de Gonçalo Lopes, da Comunidade Intermunicipal de Leiria, que falará sobre a 'Região de Leiria: Naturalmente Cultural e Candidatura Leiria Capital Europeia Da Cultura 2027'.

As Jornadas abrem na quinta-feira com os 'Dias do Património a Norte', da responsabilidade da Direção Regional de Cultura do Norte, e terminam no sábado com a apresentação, entre outros, de um painel sobre 'Divulgação da política nacional de arquitetura e paisagem', por Rui Florentino, da Ordem dos Arquitetos.

A este juntar-se-á uma abordagem da 'Rede ibérica de mestres artesãos em construção tradicional', por Alejandro García Hermida, da Rede Internacional de Arquitectura Tradicional, e a apresentação do 'Projeto conservação e restauro no Instituto Politécnico de Tomar', por Ricardo Triães, deste instituto.

No sábado, realiza-se a cerimónia de assinatura, pela bienal, do Convénio das Feiras Europeias 'Herifair'.

No âmbito das participações musicais, além de Cristina Maria, a programação nacional apresenta, na sexta-feira, a Orquestra Jazz de Leiria, um projeto do músico César Cardoso, iniciado em fevereiro de 2011, o grupo AHKORDA, constituído por David Carvalhana (voz e bouzouki), Rafael Gomes (acordeão cromático bissonoro), e Samuel Louro (percussões), e ainda, no domingo, aulas de música de Aliste e Trás-os-Montes, uma das escolas de folclore da província espanhola de Zamora, que estende o seu âmbito geográfico a Trás-os-Montes.

A Bienal, que decorre no Centro Cultural Miguel Delibes, encerra com a entrega do Prémio Internacionalização do Património, que se destina a todas as entidades participantes como expositoras no certame.

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