Apresentada hoje a programação daquela que será a 27.ª edição do festival, destacam-se, além dos concertos, 'jam sessions' e momentos de animação em espaços comerciais e a presença do Guimarães Jazz nas escolas da cidade, algo que acontece pela primeira vez.

Entre os concertos programados, a salientar três "nomes incontornáveis" da história mais recente do jazz - o contrabaixista Dave Holland, o trompetista Dave Douglas e o também trompetista, compositor e arranjador Steven Bernstein -, e a "atenção prestada à nova geração", com espetáculos de dois "nomes emergentes", o trompetista Marquis Hill e o contrabaixista Matt Ulery, que, além do concerto com o projeto Delicate Charms, orientará as oficinas, as 'jam sessions' e dirigirá a Big Band e o Ensemble de Cordas da Escola Superior de Música e de Artes do Espetáculo (ESMAE), do Porto.

Segundo o diretor artístico do evento, Ivo Martins, a estratégia do Guimarães Jazz 2018 parte da aposta em "novos projetos" e em "artistas em ascensão, na certeza de que serão projetados no panorama internacional", como João Barradas, que atua na terça-feira (13 de novembro), por exemplo.

Para o representante da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes da Silva, "este programa tem muito daquilo que são as marcas da política cultural do município, com uma programação cuidada, mas que complementa essa programação com a dinâmica formativa, a dinâmica de criação e residência".

O objetivo é conseguir "que a constante presença da música na cidade e na agenda dos espetadores, em relevo para os mais jovens, contribua para a aproximação dos músicos às pessoas".

O Guimarães Jazz começa a 08 de novembro, quinta-feira, com um concerto no Centro Cultural Vila Flor (CCVF), às 21:30, de AZIZA, com Dave Holland, Chris Potter, Kevin Eubanks e Eric Harland, seguindo-se, no dia 09, também às 21:30, e no mesmo local, Marquis Hill Blacktet.

O evento continua no CCVF, no sábado, dia 10, com a subida ao palco de Pablo Held Trio, às 18:30 e, mais tarde, às 21:30, com um espetáculo da Steven Bernstein's Millennial Territory Orchestra, com Catherine Russell.

No dia 11, domingo, apresenta-se, às 17:00, ainda no CCVF, a Big Band e Ensemble de Cordas ESMAE, dirigidos por Matt Ulery, e, às 21:30, no Centro Internacional de Artes José de Guimarães (CIAJ), atua o Projeto Guimarães Jazz/Porta-Jazz.

A música continua a 12 de novembro, no CCVF, às 21:30, com David Helbock's Random/Control, e, no dia 13, com João Barradas "Own Thoughts From Abroad", acompanhado de Greg Osby.

No dia 14, quarta-feira, às 21:30, no CCVF, apresenta-se a Orquestra de Guimarães, com o Léa Freire Quarteto "Cartas Brasileiras" e, no dia 15, atua o projeto Dave Douglas UPLIFT, com Jon Irabagon, Mary Halvorson, Rafiq Bhatia, Bill Laswell e Ches Smith.

Na sexta-feira, 16 de novembro, é a vez de subir ao palco, também no CCVF, às 21:30, o Avishai Cohen Quartet.

No último dia, 17 de novembro, o CCVF acolhe igualmente os derradeiros concertos: às 18:30, Matt Ulery's Delicate Charms, e, às 21:30, a atuação do projeto The Mingus Big Band, herdeira da orquestra do compositor e contrabaixista norte-americano, que morreu em 1979.

Os bilhetes para os concertos do Guimarães Jazz 2018 e as assinaturas do festival já se encontram à venda, podendo ser adquiridos nas bilheteiras do Centro Cultural Vila Flor, do Centro Internacional das Artes José de Guimarães e da Casa da Memória de Guimarães, bem como nas lojas Fnac e El Corte Inglês, entre outros pontos de venda, e na internet, em oficina.bol.pt e www.ccvf.pt, onde também pode ser consultada toda a programação do evento.