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Marcos Magalhães dirige na próxima semana orquestra de Helsínquia

O músico Marcos Magalhães dirige, na próxima semana, a Orquestra Barroca de Helsínquia, na capital finlandesa, num programa de música mediterrânica, "Amour de Loin", com o fadista Ricardo Ribeiro entre os solistas.

Marcos Magalhães dirige na próxima semana orquestra de Helsínquia
Notícias ao Minuto

16:30 - 18/10/18 por Lusa

Cultura Orquestra

Marcos Magalhães vai dirigir no próximo dia 28, no Musiikkitalo, em Helsínquia, um programa que inclui, entre outras, peças de Leonardo Vinci, Madani Mustapha, Afonso X de Castela, Jean-Philippe Rameau, Jean-Baptiste Lully e José Afonso.

"Além do fadista Ricardo Ribeiro, como solistas participam um tocador de alaúde do Egipto, Ihab Radwan, e o percussionista norte-americano Jarrod Cagwin", disse à agência Lusa Marcos Magalhães.

"Vou dirigir a Helsinki Baroque Orchestra, cujo diretor é o Aapo Hakinen, e curiosamente, foi com eles que começou o projeto 'From Baroque to Fado' que depois gravámos aqui em Lisboa, na Fundação Gulbenkian, com Os Músicos do Tejo", referiu.

O projeto "From Baroque to Fado", em que participa, entre outros, Ricardo Ribeiro, foi editado em CD em final do ano passado pela Naxos.

"Desta vez, o programa vai ser de música em torno do Mediterrâneo, com uma especial ênfase na música árabe. O Ricardo Ribeiro, por exemplo, além de interpretar 'Que Amor Não me Engana', vai cantar uma canção em árabe também!", rematou.

Carl Philipp Emanuel Bach é um dos compositores que faz parte do programa dirigido por Marcos Magalhães, de quem vai ser escutada a Sinfonia em mi menor.

Do programa consta também uma ária da ópera "Guerras de Alecrim e Mangerona", de António Teixeira, com libreto de José António da Silva, a Cantiga de Santa Maria n.º 132, de Afonso X, "Quem leixar Santa Maria por outra, fará folia", de Marin Marais, "Le badinage", e de Madani Mustapha Etri, "Samai Hijaz Dareg", entre outras peças.

Marcos Magalhães defendeu que "não faz sentido essa ideia da divisão entre a música superior e inferior", que considera "muito perniciosa", "um absurdo e uma parvoíce".

Tais distinções "não nos permitem ouvir com atenção as coisas", argumentou o músico, que dirige, com Marta Araújo, o ensemble Os Músico do Tejo, com quem atualmente apresenta, em digressão, a ópera "Ao Gosto Português", que definiu como "peça de teatro falado com números musicais intercalados", em colaboração com S.A. Marionetas, e encenação de Carlos Antunes.

Esta ópera é apresentada na sexta-feira às 21:30, no Cineteatro Paraíso, em Tomar, no dia seguinte no Cine-Teatro S. João, em Palmela, à mesma hora, e no domingo às 21:00, no Quartel dos Bombeiros, em Abrantes.

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