Vencedor do Prémio LeYa de Literatura é conhecido na próxima semana
O vencedor do Prémio LeYa de Literatura, o maior galardão para uma obra inédita escrita em língua portuguesa, no valor monetário de 100 mil euros, com a edição pelo grupo editorial, é anunciado no próxima quarta-feira.
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Cultura Júri
��No seu décimo aniversário, o Prémio LeYa apresenta este ano novidades no seu júri. Perante a saída do escritor angolano Pepetela e dos professores e críticos brasileiros José Castelo e Rita Chaves – os quais, desde já, homenageamos pela excelente colaboração de muitos anos com o prémio -, passam este ano a fazer parte do júri do Prémio LeYa a escritora e poeta angolana Ana Paula Tavares, a jornalista e crítica literária portuguesa Isabel Lucas e o editor, jornalista e tradutor brasileiro Paulo Werneck”.
O escritor Manuel Alegre mantém a presidência do júri, do qual continuam a fazer parte Lourenço do Rosário, professor de Letras e ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo, José Carlos Seabra Pereira, professor de Literatura Portuguesa na Universidade de Coimbra, e o escritor e poeta Nuno Júdice.
Segundo a mesma fonte, o júri “vai reunir-se na sede da LeYa, em Alfragide, no concelho da Amadora, nos arredores de Lisboa, nas próximas terça e quarta-feira, “estando o anúncio da decisão quanto ao romance vencedor agendado para as 12:00 da próxima quarta-feira, no mesmo local”.
Ao galardão candidataram-se este ano, 348 originais provenientes de 13 países, segundo a mesma fonte, adiantando que a maioria provém de Portugal e Brasil, porém realçou que chegaram “obras de países tão diversos como Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Estados Unidos, China ou até mesmo da Islândia”.
No ano passado, o vencedor foi o romance 'Os Loucos da Rua Mazur', de João Pinto Coelho.
O galardão foi atribuído pela primeira vez em 2008, ao brasileiro Murilo Carvalho, pelo romance 'O Rastro do Jaguar', e por duas vezes não foi atribuído - em 2010 e em 2016 -, dada a qualidade dos originais a concurso, segundo justificou então o júri.
'O Olho de Hertzog', de João Paulo Borges Coelho, venceu o prémio em 2009, 'O Teu Rosto Será o Ultimo', de João Ricardo Pedro, em 2011, 'Debaixo de Algum Céu', de Nuno Camarneiro, foi o vencedor em 2012, ao qual se sucedeu 'Uma Outra Voz', de Gabriela Ruivo Trindade, em 2013. Em 2014 venceu o romance 'O Meu Irmão', de Afonso Reis Cabral, e, em 2015, 'O Coro dos Defuntos', de António Tavares.
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