Companhia de Dança faz leitura de 'Carmen' para o teatro Joaquim Benite
A ópera de Bizet inspirou o espetáculo 'p.s. Carmen', a nova criação da Companhia de Dança de Almada, para o Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, no próximo dia 21, assinalando a abertura desta sala, após as férias.
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Cultura Almada
Dirigido por Maria Franco, 'p.s. Carmen' é um espetáculo de dança contemporânea com estreia integrada na 26.ª Quinzena de Dança de Almada, que acompanha a par e passo o enredo da ópera 'Carmen', de Bizet (1838-1875).
O espetáculo propõe uma visão centrada na figura da protagonista, Carmen, "um corpo feminino vítima da sua beleza hipnotizante", enquanto "fêmea que não esconde os seus instintos" e que "captura as suas presas", ao mesmo tempo que "também é seduzida no engano, sofrendo o reverso da medalha", segundo a sinopse do espetáculo.
Carmen, José e Micaela são os 'vértices' de um triângulo amoroso que questiona os limites do amor, da paixão e da obsessão.
A coreografia, segundo a sua apresentação, "transpõe para cena a vivência de uma mulher com a qual nos podemos identificar, independentemente do género".
'Carmen' tem criação coreográfica de Margarida Belo Costa, interpretação de Beatriz Rousseau, Bruno Duarte, Francisco Ferreira, Joana Puntel, Luís Malaquias, Mariana Romão e Raquel Tavares, enquanto a música de Georges Bizet (na versão dirigida por Neville Marriner), se conjuga com Pan Sonic. A cenografia e os figurinos são de Joana Subtil e Mafalda Matos, e o desenho de luz de Hugo Franco.
No regresso de férias, a Companhia de Teatro de Almada (CTA) vai apresentar, nos dias 22 e 23 deste mês, na sala Experimental, a peça 'Justiça', produção da Companhia de Teatro de Braga.
Com encenação de Rui Madeira e texto de Camilo Castelo Branco (1825-1890), trata-se, segundo a CTB, de um "drama de faca e alguidar", de um autor cuja obra dramática "está ainda longe de conhecer a popularidade dos seus romances".
'Justiça' estreou-se em 1856 e centra-se em Inês, uma jovem que vive desapontada com a indiferença do homem que ama -- e que a raptou --, e angustiada com a possibilidade de sua mãe se ter suicidado.
O pai de Inês, um fidalgo que fez fortuna no Brasil, está, contudo, disposto a punir o "sedutor de virgens que manchou para sempre o bom nome da filha, nem que para tal tenha de fazer justiça pelas suas mãos".
A peça, segundo Rui Madeira, contém as "forças motrizes da produção novelística" de Camilo Castelo Branco, que se distinguiu como um dos maiores escritores e jornalistas portugueses do século XIX.
A interpretar 'Justiça' estão André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Eduarda Pinto, Jaime Monsanto, Rogério Boane e Solange Sá.
A cenografia é de João Dionísio, os figurinos de Manuela Bronze, enquanto a criação de vídeo e som são de Frederico Bustorff e Pedro Pinto, respetivamente.
No dia 22, haverá ainda uma oficina de arquitetura dirigida às crianças direcionada para a descoberta do Teatro Municipal, inspirada no texto de 'A gaivota', de Tchekov.
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