A peça, em estreia absoluta, é uma coprodução com o Ninho de Víboras e conta com as interpretações de Isabel Simões Marques e Rogério Jacques, que assumem os papéis de dois personagens com relações complexas e tensas.
Em "Até Amanhã", um prisioneiro em recuperação por tentativa de suicídio passa a ter consultas com uma psicóloga, e no decurso do tratamento, depois de uma desconfiança inicial, passa por fases de resistência, de crispação, de conflito aberto, de aproximação, de necessidade, de dependência e falhanço.
O texto valeu a A. Branco o Prémio João Osório de Castro do Fórum Teatral Ibérico em 2008, e uma menção honrosa nos galardões do Inatel para o Teatro -- Novos Textos, em 2005.
Pós-graduado em Escritas de Cena pela Escola Superior de Teatro e Cinema, A. Branco, dramaturgo, encenador e consultor para teatro, tem um mestrando em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.
O encenador e realizador Eduardo Condorcet tem um mestrado em artes e cinema pela Leeds Metropolitan University, no Reino Unido, encenou os espetáculos "Black Comedy, de Peter Schaffer, "Kvetch", de Steven Berkoff, "Audição", de Armando Nascimento Rosa", entre outros.
A peça, com música original de Pedro Pereira, vai estar em cena até 05 de outubro, às 21:45, na Sala Estúdio do Teatro da Trindade.
Na sexta-feira haverá uma conversa com o público depois do espetáculo, com moderação de Joaquim Paulo Nogueira, e no dia 25 de setembro, às 18:30, um debate intitulado "Do texto à cena. Que caminhos?"