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Throes + The Shine desvendam hoje músicas novas de álbum a editar em 2019

Os Throes + The Shine, banda de 'rockuduro', desvendam hoje, no festival Alive, que decorre em Oeiras, temas novos de um álbum a editar no início de 2019, no qual abordam novas sonoridades.

Throes + The Shine desvendam hoje músicas novas de álbum a editar em 2019
Notícias ao Minuto

21:42 - 14/07/18 por Lusa

Cultura NOS

Agora em formato trio -- Igor, Marco e Mob -, os Throes + The Shine continuam a ser uma banda de 'rockuduro' uma mistura de kuduro, género originário de Angola, com rock, mas no próximo álbum, explicou Marco em declarações à Lusa horas antes do espetáculo, tentam abordar sonoridades com as quais não estavam tão confortáveis anteriormente.

"Temos algumas músicas um pouco mais calmas, algo que as pessoas geralmente não associam ao que nós fazemos, mas continuamos a tentar ser a junção de música mais ocidental e misturar com influências latinas e influências africanas", partilhou o músico.

O disco, o quarto de originais do grupo, está a ser produzido pelo holandês Jori Collignon (Skip&Die) e conta com a colaboração dos mexicanos Sotomayor, do francês KillASon, do portuguê Mike El Nite, da moçambicana Selma Uamusse, a viver em Portugal desde 1988, e do projeto cabo-verdiano Cachupa Psicadélica.

Desde o último álbum -- "Wanga", de 2016 - a banda tem atuado bastante no estrangeiro. De acordo com Marco, no ano passado os Throes + The Shine deram "mais de 50 concertos, a maioria deles fora de Portugal".

Estes espetáculos dão ao grupo "acima de tudo experiência". "Quantos mais concertos damos [mais] aprendemos, tanto pela forma como o público se relaciona com as mudanças que nós vamos efetuando, como porque nos permite ver muitas bandas, aprender com muitos outros músicos", disse.

Para Marco, "fazer música é isso". "É pegar em influências e trazer isso para a visão que nós temos do que queremos fazer, acima de tudo foi isso que nos trouxe em relação à composição deste disco, e no geral tem sido muito recompensador", afirmou.

O concerto de hoje, que começa pelas 20:20, no palco Clubbing, onde atuaram há dois anos, será "um bocado uma experiência", já que vão tocar "seis temas novos do próximo álbum". "Vamos misturar essas com as antigas e ver como é que corre. Certamente vai correr bem", adiantou Igor.

"Para nós vai ser muito interessante termos essa junção de temas mais maduros, digamos, os do próximo álbum, com aquela energia um bocado mais 'primal' que os anteriores tinham", acrescentou Marco.

A diferença entre os palcos nacionais e os estrangeiros está na reação do público. "Aqui sentimos que o que fazemos é muito mais comum e lá fora é mais exótico e as pessoas, por essa razão, são muitas vezes apanhadas e surpresa connosco", referiu Igor.

"Balança", o single de avanço do novo álbum, deverá ser editado em setembro.

A 12.ª edição do festival Alive, que decorre no Passeio Marítimo de Algés, termina hoje.

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