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The National e Queens of the Stone Age na segunda noite de Alive

Os norte-americanos Queens of the Stone Age provaram hoje no festival Alive, que decorre em Oeiras, que o rock continua vivo, com um alinhamento que incluiu alguns dos maiores êxitos da banda.

Notícias ao Minuto

06:01 - 14/07/18 por Filipa Matias Pereira e Anabela Sousa Dantas com Lusa

Cultura Festival

Estávamos na segunda noite daquele que é já um dos maiores festivais de sempre da Europa, o NOS Alive. Num final de dia convidativo, os festivaleiros rumaram mais uma vez ao passeio marítimo de Algés para uma noite épica de música. 

Com um recinto a encher à medida que o manto negro da noite ia descaindo no horizonte, o espaço ia-se compondo e, junto ao palco central, os fãs de Queens of the Stone Age e dos The National começavam a posicionar-se. 

E eis que a banda cabeça de cartaz deste segundo dia entrou no palco principal pelas 23h15 de sexta-feira ao som de 'Singing in the rain', clássico cantado por Gene Kelly, que não deixava antever a 'tareia' de rock que Josh Homme e companheiros deram aos milhares que estavam no Passeio Marítimo de Algés.

Para abrir, a banda escolheu 'Feet don't fail me', de 'Villains', álbum editado no verão do ano passado e mote da digressão que os trouxe novamente a Portugal.

Além de temas no novo disco - não podia faltar o single 'The way you used to' -, o alinhamento incluiu outras músicas mais antigas como 'No One Knows', 'Like a Millionaire' e 'Go with the flow', do aclamado 'Song for the deaf', de 2002, e 'In the fade'.

Ao longo do concerto, Josh Homme dirigiu-se várias vezes ao público para agradecer, ora em português ora em inglês, brindando na despedida, antes de terminar com 'A song for the deaf'.

The National 

Antes da entrada em cena dos Queens of The Stone Age, os norte-americanos The National ofereceram uma dose concentrada da música que têm feito sobretudo na última década, reforçando os laços com os fãs portugueses. Com uma pontualidade certeira, pouco passava das 21h20 quando a formação de Matt Berninger dava os primeiros passos no palco do NOS Alive nesta edição de 2018. 

A cada novo álbum é certa a presença do grupo de Matt Berninger em Portugal e, com o recente 'Sleep well beast', de 2017, este ano não foi exceção. Em outubro passado tinham estado em Lisboa e nesta sexta-feira repetiram presença no Alive, onde elogiaram uma paisagem humana "inspiradora".

Nesse alinhamento concentrado, o grupo tocou 'Don't swallow the cap', 'Day I die', 'Fake empire' ou 'Mr. November' e 'Terrible Love', com as habituais descidas do vocalista à plateia, num momento de contacto intenso com o público das primeiras filas.

Numa atmosfera intimista, os The National brindaram a plateia com um concerto onde fizeram desfilar muitos dos êxitos que têm fidelizado os fãs portugueses à banda. No final, ao som de 'About today', os festivaleiros emocionaram e deixaram a música fluir. 

O concerto terminou com o público a cantar e a dançar ao som de 'Feel it still' e, caso não se tivesse percebido, a banda do Alasca projetou no ecrã gigante a frase: "Aqui em cima [do palco] não há computadores, só instrumentos ao vivo".

Com um cartaz que obriga a várias escolhas, entre os mais de cem artistas que passam pelos sete palcos, o Nos Alive contou na sexta-feira com concertos de nomes como Black Rebel Motorcycle Club, Eels, Yo La Tengo, Rastronaut, Teresa Landeiro e Surma, do rock ao fado, do hip hop à eletrónica.

Apesar dos Queens of the Stone Age serem cabeça de cartaz, depois deles, já passava da 01:00 de hoje, subiram ao palco principal os Two Door Cinema Club.

O 12.º Nos Alive termina hoje, sábado, com os Pearl Jam como cabeças-de-cartaz.

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