Quando o Museu dos Coches é palco de um homicídio
Autor faz uma crítica ao 'modus operandi' das elites portuguesas e um retrato daquilo que considera serem os alpinistas sociais que buscam poder e reconhecimento.
© Global Imagens
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A poucos dias de os mais bonitos coches da história da monarquia portuguesa mudarem de casa, o antigo Museu dos Coches torna-se palco de um crime.
O senhor Santos é assassinado no salão maior do antigo Picadeiro Real com uma lança do archeiro da Guarda Real.
O corpo, inerte e rodeado por uma poça de sangue vermelho-vivo, é encontrado pelos funcionários do museu.
Entre o histerismo da historiadora Cesaltina Barros, o rigor do guarda Batista e a curiosidade de Rosarinho do Amaral, entre outros, desenrola-se a ação de ‘Crimes Inocentes’.
A obra, que chegou às livrarias esta semana, é da autoria de Gabriel Magalhães, o escritor responsável vários livros de ficção e não-ficção, sendo o mais polémico o ‘Como Sobreviver a Portugal Continuando a Ser Português’.
Um crime no Museu dos Coches que vai unir uma classe© Divulgação
Em ‘Crimes Inocentes’ vai ser uma filha de emigrantes, que vai sobrevivendo através de empregos precários, quem se vai revelar o cérebro da investigação a um conjunto de crimes que envolvem zonas emblemáticas de Lisboa como é o caso da Praça Luís de Camões, do Parque das Nações e da Estrela.
A morte do senhor Santos vai revelar-se mais do que uma simples morte. O simples guarda do Museu dos Coches, vai tornar-se na vítima que representa e que une a classe de trabalhadores do museu que há muito andavam angustiados com possíveis despedimentos e passagens forçadas à reforma.
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